sexta-feira,22 novembro, 2024

Coca-Cola eleva previsões após aumento no lucro com preços mais altos

A fabricante de refrigerantes eleva expectativa de vendas e lucro em 2023 devido ao forte desempenho no terceiro trimestre

A Coca-Cola Co. aumentou nesta terça-feira as suas previsões de vendas e lucro em 2023 pela segunda vez este ano, após divulgar resultado trimestral acima das expectativas do mercado, em meio a uma demanda resiliente dos consumidores pelos seus refrigerantes, sucos e bebidas energéticas, bem como preços mais elevados.

A fabricante de Sprite e Fanta agora vê um crescimento de receita orgânica para o ano todo de 10% a 11%, em comparação com sua previsão anterior de um aumento de 8% a 9%. Para o lucro por ação, calcula alta entre 7% e 8%, em comparação com um acréscimo anterior de 5% a 6%.

No terceiro trimestre, a receita líquida somou 11,91 bilhões de dólares, superando as estimativas de 11,44 bilhões de dólares, enquanto o lucro ajustado de 0,74 dólar por ação também ficou acima das expectativas de 0,69 dólar, de acordo com dados do LSEG.

Os preços médios de venda da Coca-Cola aumentaram 9% no terceiro trimestre, disse a empresa, enquanto o volume geral de caixas unitárias aumentou 2%.

A rival PepsiCo também divulgou resultado melhor do que as projeções no mercado e disse que aumentará os preços no próximo ano.

De acordo com o balanço da Coca-Cola, o volume de caixas unitárias cresceu 7% no trimestre na América Latina, com forte crescimento em quase todas as categorias, liderado pelo México e pelo Brasil.

O lucro operacional na região cresceu 38%, o que incluiu um efeito cambial positivo de 7 pontos e itens que impactaram a comparação. O lucro operacional neutro em moeda comparável (não-GAAP) cresceu 31%, impulsionado principalmente pelo forte crescimento da receita orgânica (não-GAAP), parcialmente compensado por um aumento nos investimentos em marketing.

A Coca-Cola disse que perdeu participação de valor no total de bebidas não alcóolicas prontas para tomar (NARTD, sigla em inglês) na América Latina, citando que os ganhos de participação no Brasil, na Colômbia e no Chile foram mais do que compensados pelo mix desfavorável impulsionado pelo ambiente inflacionário na Argentina e pelas perdas de participação no México, Peru e Equador.

Texto: Forbes

Redação
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