Perspectiva é que essa funcionalidade inovadora ofereça informações em tempo real sobre áreas afetadas por queimadas, especialmente durante o período de estiagem.
A Inteligência Artificial (IA) deve se tornar uma aliada das autoridades para monitorar e combater as queimadas na Amazônia neste ano de 2024. Isso porque a Superintendência Estadual de Tecnologia da Informação e Comunicação (Setic) e o Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) anunciaram nesta semana que estão trabalhando no desenvolvimento de um ChatBot, uma ferramenta AI para interagir com usuários em tempo real.
A expectativa é que essa nova funcionalidade forneça informações em tempo real de áreas que estão sendo queimadas, principalmente no período de estiagem. Com esses dados, as autoridades devem ter uma resposta mais ágil e eficiente.
Ainda segundo o Censipam, a integração de dados provenientes do Painel do Fogo permitirá uma análise mais precisa e rápida das áreas queimadas tanto em Rondônia quanto em outros estados da Amazônia, possibilitando uma resposta imediata para mitigar os impactos ambientais e sociais causados por incêndios florestais.
Nesta semana, uma equipe da Setic esteve no Censipam em Porto Velho e, durante a visita, foram considerados detalhes técnicos e operacionais para desenvolver o ChatBot.
Conforme destacou na reunião o gerente regional do Censipam, Caê Moura, a incidência crescente de queimadas na Amazônia tem despertado a necessidade de estratégias mais avançadas e eficientes para o seu combate.
Como a nova ferramenta de IA pode ajudar nas queimadas?
Com monitoramento em tempo real, o novo sistema de IA pode processar grandes volumes de dados provenientes de satélites, sensores e outras fontes. A ideia é ter uma identificação precoce de focos de incêndio e uma resposta mais rápida por parte das autoridades.
A ideia é que IA analise dados complexos, como padrões climáticos. Os algoritmos de IA também podem ser empregados para prevenir a propagação de incêndios com base em diversas variáveis, como vento, umidade do ar e características geográficas.
Fonte: G1