Região tem 22 dos 50 municípios com maior valor de produção agrícola; colheita este ano deve crescer 4,2%

O ano de 2020 foi marcado pela pandemia do Covid-19, o que forçou as pessoas ao isolamento social, a previsão do Banco Mundial é que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro tivesse uma  retração de 5,4%. 

Na contramão dessa queda, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) reviu para cima a projeção do PIB agropecuário nacional. A previsão era de uma alta de 1,6% e passou para 1,9%.

O crescimento se deve sobretudo à lavoura, segmento no qual o Centro-Oeste tem a dianteira com 47,5% da produção de grãos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A última estimativa do IBGE aponta que o Brasil deve fechar o ano com uma colheita de grãos de 252 milhões de toneladas, uma alta de 10,2 milhões de toneladas ou 4,2% a mais que o ciclo anterior. A soja continua sendo o carro-chefe, com uma produção estimada de 121 milhões de toneladas, que este ano foi favorecida pela trinca: alta do dólar, alta dos preços e demanda aquecida. 82 milhões de toneladas foram exportadas este ano.

O Centro-Oeste também é um grande produtor de florestas, cana-de-açúcar, feijão e algodão herbáceo, entre outros. Dados da Conab indicam que na safra 1976/1977 o Brasil colheu 143 quilos da pluma por hectare provenientes de 4,1 milhões de hectares. Já na safra 2019/2020, a área destinada à cultura foi bem menor – 1,5 milhão de hectares -, mas a produtividade cresceu mais de 11 vezes e está na casa de 1,7 tonelada por hectare. Mais uma vez, o Centro-Oeste lidera a produção com 80% da área de algodão do País.

Fonte: Federação de Agrícola e Pecuária de Goiás.