Joanna e Victor Gould já moravam em um barco e decidiram comprar outro para abrir o negócio. Hoje, também fazem sucesso no YouTube relatando suas experiências

O desejo de se afastar do antigo trabalho acabou levando Joanna e Victor Gould, ambos de 35 anos, a ter uma ideia inusitada: abrir uma cafeteria em um barco. O casal, que vive em Macclesfield, no Reino Unido, passou a vender café e bolo no estabelecimento flutuante e compartilha as experiências em seu canal do YouTube.

Os dois já moravam em um barco desde 2016. A ideia de ter uma cafeteria veio dois anos depois, após decidirem deixar os trabalhos como editores freelancer de programas de TV para tirar um ano sabático.

“Parece que todos na indústria da televisão têm algum tipo de estilo de vida alternativo que gostariam de ter quando parassem. As pessoas dizem: ah, vou parar com isso e me tornar pastor de cabras ou fabricante de queijo. Para nós, o sonho era ter uma cafeteria flutuante. Então foi isso que decidimos fazer”, contam em depoimento ao Business Insider.

Joanna e Victor compram outra embarcação para abrir o “Holly the Cafe Boat”. “Transformar o barco em um café deu muito trabalho. Quando começamos as reformas, rapidamente percebemos que não tínhamos ideia do que estávamos fazendo. Levou um longo tempo”, destacam.

Em 2019, os dois criaram um canal no YouTube para compartilhar as experiências de morar em um barco e gerenciar o negócio. “Nossa presença online se tornou muito importante para nós. Se montássemos o café sem ela, acho que as coisas seriam muito diferentes. A maioria de nossos clientes nos encontrou por meio de nossos vídeos no YouTube”, relatam Joanna e Victor.

Em outubro deste ano, o casal vendeu sua casa flutuante para comprar um imóvel em terra firme. Eles dizem que administrar dois barcos com um filho de dois anos se tornou inviável. “A vida no barco traz muitos desafios nos quais as pessoas não pensam. Tanto nosso barco-café quanto o barco em que morávamos tinham uma licença de cruzeiro contínuo, o que significava que tínhamos de movê-los a cada duas semanas”, afirmam.

Nos últimos dois anos, o café funcionou apenas na primavera e no verão. Para o futuro, eles esperam abrir o estabelecimento com mais frequência. Como complemento de renda, eles contam também com a monetização dos vídeos do canal do YouTube, o lançamento de livros de receitas e a venda de mercadorias.

Texto: Pegn