O Brasil registrou nesta quinta-feira (18/3) 2.724 mortes por covid-19, segundo boletim do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). No mesmo período, foram contabilizados 86.982 novos casos.
Esses números devem ser ainda maior, pois o Conass não incluiu nesta quinta os dados do Estado do Rio Grande do Norte, “por problemas técnicos no acesso às bases de dasos”.
Desde o início da crise sanitária no Brasil, foram registradas 287.499 mortes por covid-19 e 11.780.820 casos.
A média móvel dos últimos sete dias também chegou ao nível recorde desde o início da pandemia de 2.087 mortes e 71.872 casos novos.
O Estado com maior número de vítimas fatais é São Paulo (66.178), onde diversos hospitais públicos e privados relatam superlotação, seguido de Rio de Janeiro (34.695) e Minas Gerais (21.303).
Em números absolutos, o Brasil é o segundo país com mais mortes pela doença em todo o mundo. Ele está atrás apenas dos Estados Unidos, que têm mais de 537 mil óbitos por covid-19, conforme registro da Universidade Johns Hopkins.
E, com o novo pico de contágio, o Brasil superou a Índia (11,4 milhões) no número de casos, ficando atrás apenas dos EUA (29,5 milhões).
Pandemia
O primeiro registro do coronavírus no Brasil foi em 26 de fevereiro do ano passado. Um empresário de 61 anos, que mora em São Paulo (SP), foi infectado após retornar de uma viagem, entre 9 e 21 de fevereiro, à região italiana da Lombardia.
O novo coronavírus, que teve seus primeiros casos confirmados vindos da China no final de 2019, é tratado como pandemia pela OMS desde 11 de março – marca que completou um ano na última quinta-feira.
Estudos apontam que a grande maioria dos casos do novo coronavírus apresenta sintomas leves e pode ser tratado nos postos de saúde ou em casa.
No entanto, novas variantes têm se mostrado mais contagiosas e, na percepção de médicos, têm afetado com mais gravidade uma população mais jovem, em vez de apenas idosos e pessoas com comorbidades.
Fonte: BBC Brasil