A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, o diretor do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), Fábio Borges e o diretor do Centro Nacional de Supercomputador de Barcelona (BSC), Mateo Balero, assinaram na tarde dessa quinta-feira (25), um memorando de entendimento entre os laboratórios LNCC e BSC para fortalecer a troca de conhecimento e a produção de projetos colaborativos em HPC (computador de alto desempenho) e Inteligência Artificial.
“Queremos fortalecer nossa cooperação bilateral com a Espanha em ciência, tecnologia e inovação e vejo essa parceria do LNCC com o BSC como um excelente impulso nesse sentido”, destacou Luciana Santos.
Segundo a ministra, a colaboração é estratégica para o Brasil, Espanha e também para a União Europeia. “Essas tecnologias vão impactar a vida humana, inclusive a nossa relação com o trabalho, como é um dos impactos esperados da inteligência artificial”, completou lembrando que na próxima segunda-feira (29), será apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o Plano Brasileiro em Inteligência Artificial (PBIA). “O principal marco do Brasil nesta área tão estratégia”, destacou Luciana Santos.
O diretor do Centro Nacional de Supercomputador de Barcelona (BSC), Mateo Balero acrescentou que a aliança com Brasil pode ser o início de uma rede de supercomputadores em toda a América Latina. “Queremos uma rede de supercomputadores em diferentes lugares do mundo para as coisas fluírem. Queremos ver o Brasil líder em Inteligência Artificial na América Latina”, declarou.
O diretor do LNCC, Fábio Borges explicou que os dois laboratórios são muito parecidos, porém o laboratório espanhol tem um orçamento superior ao do brasileiro. “Hoje estamos oficializando várias parcerias em termos de supercomputação quando a gente fala em Inteligência Artificial. Estamos falando em suplementação e não existe Inteligência Artificial, não existia celular, não existe nada que a gente usa no dia a dia sem esses supercomputadores”, avaliou Borges. Segundo ele, a parceria possibilitará um foco maior em pesquisas nas áreas de computação e IA.
