Os números constam na Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisada pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt).
Os dados revelam ainda que Mato Grosso detém o maior índice entre as demais unidades da federação e maior até mesmo que a média nacional, que foi negativo em 1,1%.
Entre os setores que contribuíram para o resultado no crescimento da produção industrial em 2022 estão produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, óleo de soja em bruto e tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja) e biocombustíveis (álcool combustível).
“A produção de Mato Grosso foi assegurada graças a disponibilidade de área plantada de matéria-prima, além de um cenário de negócios propícios para novos investimentos”, diz o gerente de Economia da Fiemt, Pedro Máximo.
Produção industrial: biocombustíveis retomam competitividade
Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso (Sindalcool-MT), Silvio Rangel, o setor de biocombustíveis em 2022, principalmente o de etanol de cana-de-açúcar, retomou a sua competitividade em relação ao ano passado.
“Em 2021, a seca e a geada prejudicaram a safra de cana-de-açúcar e o Brasil apresentou queda na produção de etanol. Consequentemente, os preços do biocombustível não se mantiveram competitivos frente à gasolina. Nesse ano, o preço ao consumidor final se manteve atrativo, estimulando o consumo”, frisa Rangel.
Fonte: Agência UDOP de Notícias
Por: Portal do Agronegócio