Não existe nenhum governante que ao assumir o desafio de administrar um município não se pergunte: como fazer todo o necessário sem ter todos os recursos? Tenho certeza que essa é a realidade de 100% dos prefeitos.

Como todas as coisas acontecem nos municípios, desde o nascimento até a morte de um cidadão, os processos passam inevitavelmente pelas prefeituras municipais. As demandas sociais são crescentes e a arrecadação nem sempre acompanha o ritmo. O resultado é uma operação sempre no limite financeiro e uma prestação de serviços públicos aquém do esperado.

Mas, nessa equação onde as contas raramente fecham, existe uma variável tecnológica que pode ser a solução criativa para os departamentos financeiros: o Big Data Fiscal.

As ferramentas de Business Intelligence e Data Analytics são cada vez mais refinadas, sofisticadas e abrangentes. Para o setor público, o Big Data Fiscal analisa um massivo volume de dados e identifica falhas, padrões estranhos, fraudes, sonegação de impostos, omissões fiscais e diversos tipos de problemas que podem ser solucionados de forma ágil e imediata.

A ciência de dados na gestão pública possibilita a análise de demonstrações fiscais para ter mais qualidade nos dados registrados. Outro aspecto interessante é que o cruzamento de dados gera insights com o objetivo de solucionar questões de natureza tributária.

Tecnologia, hoje, é a melhor aliada das prefeituras para evitar a evasão fiscal e aumentar a arrecadação. E vai além, a análise constante dos dados gerados é fundamental para a tomada de decisões e a criação de políticas públicas mais efetivas para a população.

O Big Data é o futuro da gestão pública e quanto mais cedo estes conceitos forem entendidos, maiores serão os benefícios. Os líderes do futuro precisam dominar a inovação e saber como aplicá-la para gerar resultados positivos nas gestões e fazer a conta fechar.

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