A Belgo Bekaert Arames, líder brasileira na transformação de arames de aço, está de cara e nome novos. A empresa apresenta sua nova marca – Belgo Arames -, criada para refletir sua evolução estratégica no Brasil e para chancelar a maneira pela qual é nomeada e conhecida no mercado.
E não foi apenas o nome que ficou mais fácil de ser pronunciado. O primeiro rebranding em 47 anos da Belgo parte de um conceito simples, com movimentos flexíveis para ressaltar a maleabilidade do arame de aço e com cores que remetem à sua história: a empresa foi fundada em 1975 por meio de uma parceria estratégica entre a ArcelorMittal (à época Belgo-Mineira) e a Bekaert, representadas pelo laranja, vermelho e azul, respectivamente.
A nova marca também celebra o resultado de um processo de transformação cultural e digital no qual a empresa investe desde 2019. “Essa mudança coroa um movimento de muito amadurecimento, iniciado ao definirmos o nosso propósito, que é criar uma vida melhor para todos. É comum ver empresas que mudam a marca e depois se preocupam com o restante, mas aqui fizemos o inverso. Tratamos primeiro nossas questões internas, nos reinventamos – de uma indústria tradicional para uma totalmente inovadora – para agora estampar essa nova imagem, com identidade e personalidade bem definidas”, conta Ricardo Garcia, CEO da Belgo Arames.
Uma das importantes conquistas desse amadurecimento foi a criação da Gerência de Diversidade, Inclusão e Responsabilidade Social, composta pelos grupos de afinidade Equidade de Gênero, Pessoas com Deficiência, Migrantes em Vulnerabilidade, Equidade Racial, LGBTI+ e Gerações. Dentre os compromissos assumidos nessa área, está o de ter 30% de mulheres contratadas até 2030. Atualmente, dos 3.434 empregados, 16% são mulheres. A empresa já dobrou a presença feminina em cargos de liderança. Das 484 mulheres empregadas em 2020, 7,9% eram líderes. Já em 2022 o número saltou para 15,5%.
Outra evolução é a criação da Diretoria de Inovação e Digital, composta pelas áreas de Digital, Inovação, Propriedade Intelectual, Fronteira Tecnológica, Corporate Venture Building, Corporate Venture Capital, e-commerce, Analytics e Inteligência Artificial. Nesta frente, a Belgo lançou recentemente a linha de produtos easyworks, com os primeiros gabiões da América Latina produzidos em malha soldada para trazer mais sustentabilidade, produtividade e estética aos projetos geotécnicos e da construção civil; e a Belgo Cerca Rápida, startup corporativa com um projeto pioneiro e único para padronizar e acelerar em até cinco vezes a instalação de cercas rurais no país. Em parceria com a ArcelorMittal e o Centro Tecnológico CIT SENAI, está investindo na criação do primeiro Centro de Desenvolvimento da Tecnologia de Manufatura Aditiva por Deposição a Arco (CDT MADA) do país.
O fomento a políticas e ambientes cada vez mais saudáveis para seus empregados também caracterizam essa nova fase. Atualmente, a Belgo adota jornadas híbridas de trabalho, home office e horário flexível para cargos administrativos, disponibiliza espaços de coworking e de inovação para potencializar a criação e contribuição das equipes dentro de um pensamento ágil e intraempreendedor.
“Como resultado, a Belgo é uma das 30 melhores empresas de grande porte para trabalhar no Brasil, de acordo com o ranking Lugares Incríveis para Trabalhar, realizado pelo UOL e Fundação Instituto de Administração (FIA). Também nos destacamos em gestão de pessoas e desempenho financeiro entre as empresas de Mecânica e Metalurgia presentes no anuário Época Negócios 360º e estamos entre as que mais praticam inovação aberta com startups, segundo o ranking das Top 100 Open Corps. Esses reconhecimentos apontam que estamos no caminho certo”, celebra Garcia.
Virada de chave
No dia 15 de dezembro, a Belgo iniciou a divulgação da mudança da marca para o público interno, em primeira mão. Já hoje (16/12), o dia D, a empresa apresenta a novidade para a mercado, com alteração na fachada de todas as suas nove unidades no Brasil, localizadas em Minas Gerais, nas cidades de Contagem, Vespasiano, Sabará e Itaúna; na Bahia, na cidade de Feira de Santana; e em São Paulo, nas cidades de Osasco e Sumaré. A comunicação com os clientes também é prioritária e feita por várias frentes, desde contato presencial a uma campanha de mídia, que entrará no ar em janeiro.
Segundo o Diretor de Marketing e Produtos Comerciais da Belgo, Roberto Milhomem, essa primeira fase de rebranding recebeu o investimento de cerca de 1 milhão de dólares. “Teremos uma comunicação pessoal muito intensa para fazermos essa virada o mais rápido possível, envolvendo todos os nossos públicos. A partir das próximas semanas nossos produtos já chegam ao mercado com nova embalagem, mais limpa, moderna e atraente, reforçando nosso novo momento e também valorizando o ponto de venda de nossos clientes”, afirma.
“Liderar o primeiro rebranding dessa marca tão forte e consolidada no mercado é um desafio interessante, que vai desde a percepção do mercado até o completo alinhamento com os pilares estratégicos, conduzido por nossa equipe interna. O slogan que lançamos para esse novo momento também reflete bem o que desejamos para as próximas décadas da companhia: uma Belgo moderna como nunca e forte como sempre”, completa Milhomem.
A chegada de um novo nome e uma nova logomarca encerra um ano em que a projeção de receita líquida chega aos R$ 6,5 bilhões, frente aos R$ 6,4 bilhões de 2021. É também a coroação de um ano em que os investimentos foram focados em desenvolver novos produtos e soluções para os clientes, além de ampliar a capacidade produtiva, com a finalização da primeira fase de expansão da fábrica de steel cord (cabos de aço para pneus radiais) em Itaúna (MG), que recebeu mais de R$ 200 milhões nos últimos 4 anos. “Queremos continuar sendo a primeira escolha dos nossos clientes, construindo relacionamentos de longo prazo. Agora, temos uma marca que reflete nosso investimento em tecnologia, pessoas, sustentabilidade e inovação”, conclui Milhomem.
Para 2023, a empresa prevê continuar ampliando sua capacidade produtiva, com investimentos previstos de R$ 40 milhões na fábrica de arames para fibra ótica e na de cercamentos. “São mercados nos quais nosso foco se acelera, como o de soluções em barreiras fixas e móveis para NR12”, finaliza Ricardo Garcia.
Fonte: Texto Comunicação