Banco BMG estrutura área ESG e reforça diversidade e inclusão

Rosana Aguiar, gerente executiva de ESG, diversidade e transformação organizacional está no banco BMG há três meses e detalha planos

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Por compreender a importância do ESG (sigla em inglês para ambiental, social e governança) para a inovação e força dos negócios, o Banco BMG realizou em há três meses a contratação de Rosana Aguiar, gerente executiva de ESG, diversidade e transformação organizacional. A novidade faz com que as ações sejam mais estruturadas e ganhem força em todos os níveis da companhia ao realizar projetos, acompanhar resultados, metas e mais.

“Nosso primeiro passo foi trabalhar uma matriz de materialidade e definir a estratégia integrada de ESG totalmente alinhada ao negócio. Iremos intensificar ações socioambientais e reforçar, ainda mais, as práticas de governança corporativa, com o estabelecimento de metas claras, indicadores e compromissos públicos”, afirma Rosana.

Entre as ações, o pilar social é bastante estratégico. “O BMG tem 93 anos e sempre acreditou que além da saúde financeira é preciso fazer algo de bom para a sociedade. Agora estamos trabalhando na criação de um instituto para tornar esses recursos financeiros ainda mais impactantes, e ir além da filantropia, que tem sua importância”, afirma Aguiar.

O instituto está previsto para agosto e deve captar recursos para promover iniciativas de inclusão social e capacitação, por exemplo. “Ações que já fazemos serão ainda mais organizadas. Um exemplo é um programa que temos para formar e, possivelmente empregar pessoas em situação de vulnerabilidade”, diz Daniel Pavelec, diretor de transformação organizacional. No projeto citado, 60 pessoas já foram treinadas em matemática financeira, comunicação e outras.

Ainda em relação aos treinamentos, pessoas com 50 anos ou mais estão sendo capacitadas para que possam, no parceiro terceirizado, atender clientes aposentados com produtos de crédito consignado. “Estamos patrocinando a ação e mostrando que há mudanças importantes que podem acontecer para incluir diferentes perfis de funcionários”, diz Pavelec.

Diversidade e inclusão

Desde 2020 o BMG trabalha com ações de diversidade e inclusão para equidade de gênero, raça, pessoas com deficiência e LGBTI+. Neste ano está previsto também um grupo de trabalho para inclusão de profissionais com 50 anos ou mais. A partir dos grupos de afinidade já existentes, é possível ter resultados como 50% do quadro funcional formado por mulheres, sendo 44% no conselho de administração e 35% em posições de liderança.

Para aumentar a representatividade também em outras frentes, em junho, será iniciada a divulgação de um programa de estágio para 20 participantes que sejam exclusivamente de algum grupo de diversidade. “O programa contempla treinamento teórico e prático, mentoria exclusiva, elaboração e implantação de um projeto de ESG e, também, a preparação dos líderes e colaboradores para acolherem e desenvolverem os estagiários”, diz Aguiar.

Além disso, as ações do BMG são realizadas, muitas vezes, em parceria com organizações como o Pacto Global da ONU Brasil e o Movimento Mulher 360.

Fonte: Exame

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