Em 2021, a hiperautomação foi identificada pelo Gartner como uma das mais fortes tendências de tecnologia. No ano, o mercado reuniu um valor estimado de US$ 640 milhões e a expectativa é que chegue a US$ 1 bilhão até 2024. No Brasil, país onde as marcas digitalizam processos de negócios acima da média mundial, o ranking estima que 40% das receitas de investimentos das empresas devam partir de processos digitais habilitados por hiperautomação.
“O conceito parte do pressuposto de que ferramentas isoladas não são capazes de suprir as demandas de inovação das corporações, sendo assim, a hiperautomação combina diferentes tecnologias para apoiar as empresas e as pessoas para além das tarefas operacionais”, pontua Hermínio Gonçalves, CEO da SoftExpert Brasil, empresa referência em soluções de gestão integrada e transformação digital.
A hiperautomação faz parte do guarda-chuva da transformação digital, que é realizada a partir da união de técnicas como Robotic Process Automation (RPA), Process Mining (PM), Machine Learning (ML) e Inteligência Artificial (AI). A Automação Robótica de Processos é a automatização de tarefas repetitivas com o uso de Inteligência Artificial e robôs digitais. Já a IA é um método de fazer computadores operarem de maneiras que simulam inteligência humana. Por sua vez, o reconhecimento inteligente de caracteres, em inglês, Intelligent Character Recognition, (ICR) é uma tecnologia desenvolvida para interpretar caracteres escritos à mão ou impressos. E Machine Learning é a capacidade de aprendizado de uma máquina ou um software por meio de análise de dados, correção de falhas e aprimoramento da própria eficiência.
São algumas as vantagens da utilização dessas soluções nas empresas: mais segurança e inteligência para as tarefas automatizadas, aumento na velocidade dos processos, redução de custos, menor ocorrência de falhas humanas e melhoria da experiência do usuário final. Uma experiência de compra rápida e sem entraves é possível por meio da utilização de inteligência artificial e machine learning, além disso, há a possibilidade de entregas cada vez mais instantâneas.
“Assim como qualquer processo implementado nas empresas, a hiperautomação deve ser planejada. Além disso, as equipes envolvidas precisam estar devidamente capacitadas e os processos de execução, documentação e avaliação requerem monitoramento para realizar análises e aplicar a melhoria contínua”, finaliza o CEO e especialista.