O termo inteligência artificial tem sido frequentemente visto em diversos veículos de imprensa. Se você anda enjoado de ouvir falar sobre essa tendência, é bom começar a se acostumar pois as estimativas apontam que ela veio para ficar. A expectativa é que essa tecnologia se torne cada vez mais acessível para a população.
Entre os inúmeros objetivos da inteligência artificial, o principal é desenvolver tecnologias que possuam a capacidade de simular ações humanas, pensando de maneira lógica. A partir disso, criar soluções para os mais variados aspectos da vida humana. Dessa forma, podemos usufruir de benefícios em vários setores como saúde, educação e entretenimento. A IA está presente em todos os lugares, no carro autônomo, no sistema de atendimento dos hospitais, nas redes sociais, nos aplicativos e buscadores online.
A classificação técnica de uma inteligência artificial é dividida em três categorias, são elas:
- Inteligência artificial estreita (ANI): representa toda a IA existente, em que só pode realizar uma tarefa específica.
- Inteligência geral artificial (AGI): se refere à capacidade da inteligência artificial geral aprender, perceber, compreender e funcionar completamente da mesma forma que um ser humano.
- Superinteligência artificial (ASI): pode replicar a inteligência multifacetada dos seres humanos, possui uma memória maior, analisa dados mais rapidamente e possui capacidades de tomada de decisão.
A famosa Alexa, assistente virtual criada pela Amazon, é um exemplo de IA. Ela consegue se comunicar e funcionar devido o machine learning, onde conseguem entender textos e comandos de voz. As assistentes virtuais estão sempre aprendendo as preferências de seus usuários. Ou seja, com o tempo as suas respostas vão ser cada vez mais próximas das expectativas do dono.
O Machine Learning ou Aprendizado de Máquina é uma das tecnologias que despontam dentro do campo da Inteligência Artificial. Ele envolve um método de avaliação de dados que automatiza o desenvolvimento de padrões analíticos. Tem como base a concepção de que sistemas tecnológicos podem aprender usando dados, de modo a descobrir padrões, tomar decisões e se aperfeiçoar com pouca interferência humana.
A partir disso, podendo melhorar a realização de uma atividade ao longo do tempo. Plataformas de Machine Learning são capazes de fornecer capacidade computacional, bem como dados, algoritmos, APIs, entre outras soluções para se projetar, treinar e aplicar modelos da área em máquinas, aplicativos, processos etc.
Durante o século 20, o matemático britânico Alan Turing conduziu estudos que revolucionaram a história da tecnologia. O estudioso criou o Teste de Turing, também conhecido como Jogo da Imitação, o intuito é verificar se o computador é capaz de imitar o pensamento humano. Turing é conhecido como o pai computação, pois seus feitos serviram como base para a criação da inteligência artificial. O desenvolvimento da IA avançou em conjunto com a evolução dos computadores.
O entretenimento é uma das áreas que mais tem se beneficiado da IA. O mais recente aplicativo popular entre os internautas, Lensa, cria avatares personalizados com o uso de IA. Os usuários enviam um determinado número de fotos e o Lensa disponibiliza os avatares personalizados. A plataforma trabalha com temáticas variadas, como “Sci-fi”, “Mystical”, “Stylish”, “Adventure” e outros modelos.
Segundo especialistas, o futuro caminha para uma tecnologia cada vez mais transparente, eticamente construída e que faz parte de tarefas do dia a dia, no trabalho ou na vida pessoal, aumentando as capacidades cognitivas. Profissionais da área afirmam que a IA pode tornar o ser humano mais produtivo, liberando profissionais de determinadas tarefas mecânicas e repetitivas para que possam usar o máximo de sua capacidade para criar e inovar em outros setores.
A inteligência artificial faz parte da transformação digital que as organizações estão buscando. Aliada à capacidade humana, ela pode impulsionar pessoas e instituições a crescerem cada vez mais.
Por: Victória Oliveira.