sábado,21 setembro, 2024

A importância do comércio varejista para a economia brasileira

O comércio é uma das atividades pioneiras da sociedade. O ser humano, há muito tempo, está acostumado a negociar mercadorias desde as formas primitivas de escambo, passando para a evolução mercantilista com as primeiras trocas monetárias, até chegar nas formas de comercialização atuais que conhecemos. Definimos como varejo a venda de produtos ou a comercialização de serviços em pequenas quantidades, ao contrário do que acontece na venda por atacado, o varejo é a venda direta ao comprador final, consumidor do produto ou serviço.

O comércio varejista brasileiro teve seu início ainda no Brasil-Colônia,
pois a relação de dependência com Portugal era muito grande e existiam as chamadas Companhias de Comércio. No entanto, somente no Segundo Império surgiram os primeiros estabelecimentos comerciais, que evoluíram ao longo do tempo, formando as empresas de comércio varejista que conhecemos hoje.


De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no primeiro semestre de 2022 esse setor acumulou um crescimento de 1,4% comparado ao mesmo período de 2021. A sua importância é algo que se evidencia quando paramos para observar a grande quantidade de empregos gerados e a alta arrecadação tributária vinda desse meio, mostrando-se um campo de grande relevância para o crescimento econômico no país.

“O varejo tem um grande destaque de forma global porque hoje ele representa uma parcela muito grande do PIB, é um setor que emprega muitas pessoas e gera uma distribuição de renda muito grande. Boa parte da cadeia de trabalho do país se encontra no varejo”, afirma o proprietário do supermercado Agora Mesmo, Marllon Matusita.

O Agora Mesmo trata-se de uma empresa que apresenta um conceito para o varejo de vizinhança, com praticidade e oferecendo um mix A importância do comércio varejista para a economia brasileira de produtos e serviços. Durante a pandemia, o número de compras online teve um aumento significativo, tornando o e-commerce – comércio online – uma febre ainda maior do que já era. Isso não significa que as pessoas irão parar de comprar em lojas físicas, pelo contrário. Segundo Marllon, o perfil do consumidor mudou e se tornou mais ativo, crítico e preocupado em analisar diversos aspectos dos concorrentes antes de tomar uma decisão final. Mesmo com um cenário fortemente impactado pela crise pós pandemia, o varejo brasileiro continua movimentando a economia do país.

“Nós precisamos ficar atentos às mudanças de mercado, costumo dizer que quem ganha a batalha não é o mais forte e sim aquele que se adapta mais rápido”, diz o proprietário.

De acordo com ele, a busca por tendências de mercado deve ser constante, pois a experiência do cliente é um dos fatores decisivos para a fidelização dos consumidores.

Por: Victória Oliveira

Victória Oliveira
Victória Oliveirahttp://www.360news.com.br
Victória Oliveira é jornalista e estudante de cinema integrante do time 360 News. Especialista em escrever sobre atualidades, tecnologia, cultura e entretenimento.

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