quinta-feira,19 setembro, 2024

A Geração Z, o mundo gamer e as revoluções que conectam o mercado

Estamos inseridos em uma sociedade em constante transformação, com o surgimento de novas vivências e experiências para além dos limites do mundo físico, como as transações com moedas digitais, as compras online com visualizações de produtos em 3D, o boom da inteligência artificial e o metaverso.

Nesse cenário, a geração nascida entre 1995 e 2010, também chamada de Geração Z (GenZ), tem se destacado pelo poder de influência na decisão de compra dentro das famílias, segundo o relatório especial Trust Barometer 2022, da Edelman Data & Intelligence (DxI).

A transformação digital para esta geração não é algo novo, e sim uma realidade estabelecida.

Com personas digitais consolidadas e presença ativa nas redes sociais, os membros da GenZ compartilham suas rotinas de forma espontânea e natural, atraindo engajamento e, por consequência, gerando influência. Esse comportamento vem chamando a atenção das grandes empresas, que buscam inovações para conversar com esse novo perfil de consumidor mais conectado, exigente e também engajado politicamente.

Simultaneamente a esse cenário, o universo gamer também tem gerado transformações importantes nas relações entre empresas e público e na sociedade de modo geral. Esse nichovem ganhando cada vez mais notoriedade e ditando novos formatos de comportamento, testes e consumo. Apesar do seu estereótipo infantilizado, o universo de jogos virtuais definitivamente não é algo só para crianças ou jovens do gênero masculino.

Segundo a pesquisa Game Brasil 2022, desenvolvida pela consultoria Go Gamers, as mulheres são maioria na população gamer brasileira: representam 51% da comunidade, frente a 49% de homens. Além disso, 50,2% dos jogadores virtuais no país têm idade entre 25 e 49 anos.

No âmbito regulatório, o Marco Legal dos Games tramita no Senado Brasileiro com uma estimativa de potencialização do setor, que pode gerar até 5,8 mil empregos até 2026. Em paralelo, a educação “gamificada” tem sido cada vez mais difundida e aceita como metodologia de formação e integração entre profissionais.

Parte do mercado já acena para essa realidade. As marcas têm direcionado suas atenções para os games, promovendo ações de brand gamification ou brand gaming, com o objetivo de oferecer experiências imersivas ao público.

Segundo dados da Game Brasil, ao contrário do que se acredita, as mulheres são maioria na população gamer no país.

O poder de influência crescente da GenZ e a expansão do universo gamer contam, ainda, com um ingrediente extra: a revolução da tecnologia 5G, que promete trazer ainda mais impacto na rotina da população, não só no Brasil, mas no mundo. Ela será a habilitadora de novas versões de conceitos digitais e nos trará ainda mais a sensação de imersão, realidade e agilidade na palma das nossas mãos, via nossos dispositivos eletrônicos.

Geração Z, universo gamer e 5G. Junto, esses três componentes, interligados e coexistentes, já impactam nosso presente e nos apontam para amplas possibilidades no futuro, permitindo novos modelos de entretenimento, educação, consumo e produtividade.

Quanto mais cedo as instituições – públicas, privadas e do terceiro setor – entenderem e se a essa realidade, maiores serão as chances de gerarem valor e se manterem relevantes em um mercado cada vez mais desafiante. Sairá ganhando quem souber aproveitar melhor, e mais rápido, toda essa potência.

Fonte: TecMundo

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