No mundo corporativo é preciso estar a par – e muitas vezes à frente – das atualizações e movimentações do mundo para aproveitar seus benefícios. “Hoje, por causa da tecnologia exponencial e da globalização, temos uma tremenda oportunidade de impactar não apenas nossa empresa, mas o país e o mundo onde vivemos”, diz Laila Pawlak, cofundadora e CEO do grupo de líderes globais Rehumanize Institute e da Singularity University Nordic, na Dinamarca.
A executiva vai falar sobre liderança de impacto no programa Leading the Future, resultado de uma parceria entre a SingularityU Brazil e a revista Forbes, e baseado na ideia de exponencialidade no mundo dos negócios. Durante as aulas, que começam no dia 7 de março, líderes irão se juntar a experts do mercado para entender como a tecnologia, aliada à teoria exponencial, pode ajudar negócios de diferentes setores a inovar. As inscrições estão abertas e podem ser feitas aqui.
Ao olhar para o futuro, um líder deve procurar sinais antes que eles se tornem grandes tendências, orienta Pawlak. Para ela, algumas inovações já estão postas e influenciam o universo do trabalho, bem como a forma de liderar:
Trabalho híbrido: “Não é apenas trabalhar de casa ou do escritório”, ele combina o melhor do remoto e presencial e permite que o trabalho seja feito até de um terceiro lugar – praia, estrada ou um café.
Trabalho assíncrono: Quando diferentes membros de uma equipe atuam em horários e lugares distintos, permitindo maior autonomia aos trabalhadores e “dando foco ao indivíduo e ao que faz sentido em sua vida particular”.
Liderança de impacto: As companhias não podem mais se alienar da responsabilidade social que têm com o planeta, aponta a CEO. “Falar é fácil”, segundo ela, mas é preciso partir para a ação. Os líderes serão cobrados a estar atentos às mudanças na política, economia e na situação climática do planeta. “Será cada vez mais importante termos líderes de impacto não apenas dentro da sua empresa, mas para garantir um negócio responsável em termos de clima, diversidade, inclusão e na forma como tratam seus fornecedores e funcionários”.
Bem estar: As empresas começam a assumir uma maior responsabilidade sobre o bem-estar de seus funcionários e a considerá-los não apenas como trabalhadores, mas como seres humanos. “Não é apenas sobre saúde mental, e sim sobre como elas podem contribuir e oferecer uma vida melhor a seus funcionários”, diz a CEO.
Metaverso: O universo virtual 3D onde avatares digitais podem socializar, consumir e até trabalhar já está mudando as dinâmicas corporativas, assim como o “entretenimento, a educação, a arte, o marketing, compras e outras áreas”. As transformações radicais trazidas por essa e outras tendências, como a tecnologia blockchain e o universo dos criptoativos, são alimentadas pela exponencialidade da tecnologia.
Fonte: Forbes Brasil