Pesquisa recente revela que boa parte dos jovens da Geração Z gostaria de experimentar relacionamentos em que o parceiro tem nível social e econômico superior

O estilo de relacionamento afetivo que mais gera interesse nos brasileiros é a hipergamia. Pesquisa realizada pelo site de relacionamento MeuPatrocínio, em parceria com o Instituto QualiBest, aponta que 30% dos jovens entre 18 e 29 anos gostariam de experimentar o “tipo de relacionamento em que o parceiro tem nível social e econômico superior ao da outra pessoa”.

Mais conhecida como Sugar, a hipergamia presume que uma das pessoas é mais rica, tem influência em sua profissão, possui um vasto networking e, por isso, apoia a outra financeiramente e até profissionalmente, o que pressupõe acordos claros entre o casal.

Caio Bittencourt, especialista em relacionamento do MeuPatrocínio, explica que “essa geração tem mais consciência e preocupação com a saúde mental e também com a responsabilidade emocional, optando por um modelo de relacionamento mais prático e descomplicado, como a hipergamia, ou estilo de vida Sugar, por ser uma escolha que valoriza a leveza”.

E a curiosidade em experimentar a hipergamia não fica apenas no campo do interesse. É o caso de Thais Cristina, de 23 anos, que descobriu esse tipo de relacionamento online:

“O estilo de vida Sugar me permite ter uma boa qualidade de vida e proporcionar experiências para quem eu amo”, afirma a jovem, que destaca os benefícios proporcionados pelo seu ‘Sugar Daddy’:

“Nossos encontros foram evoluindo e hoje ele me ajuda financeiramente com uma mesada e apoia meus estudos, já que faço cursos de inglês e marketing.”

Para além da hipergamia: poliamor, agamia e micro romance

A pesquisa do MeuPatrocínio foi realizada em fevereiro com jovens de todo o Brasil e avaliou, ainda, o interesse em outros três tipos de tendências de relacionamento: poliamor, agamia e micro romance.

O poliamor foi o segundo mais votado depois da hipergamia: 17% dos jovens responderam que têm algum nível de interesse no “tipo de relacionamento em que as pessoas têm mais de uma relação ao mesmo tempo, considerando que os envolvidos estão de acordo com isso”.
Em terceiro lugar, com 13% de respostas, vem a agamia, “tipo de relacionamento em que não há um parceiro fixo, porque não existe a intenção de firmar um relacionamento romântico com outra pessoa”.

Por fim, 9% dos entrevistados afirmam ter interesse no micro romance, “em que as relações são breves e intensas e ocorrem em um curto espaço de tempo”.