Com 2025 em curso, o ecossistema de inovação de Mato Grosso promete um ano de avanços e realizações significativas. O 360 News ouviu representantes dos ecossistemas do estado, que compartilharam suas expectativas e perspectivas para o ano. Confira!
Fernando Pscheidt, Gestor Estadual de Inovação do Sebrae MT, destacou a continuidade de iniciativas estruturantes como o Pacto Estadual da Inovação e a criação da primeira Governança Estadual de Desenvolvimento dos Ecossistemas de Inovação no Brasil. Ele reforça a importância de integrar os setores público, acadêmico, privado e sociedade civil para fortalecer as rotas de crescimento, com o Sebrae MT desempenhando papel de protagonismo na 3ª edição do Sebrae Hacking, Missão Técnica Startup Summit, programas Inova Amazônia, Cerrado e Pantanal, Startup.Bio (2ª fase), Acelera.Gov (2ª e 3ª edições) e o inédito Programa Investidores de Impacto, em parceria com Senai e Sicredi.
Roger Resmini, diretor do Instituto de Ciências Exatas e Naturais da UFR e represente do ecossistema de inovação de Rondonópolis, vê 2025 como um ano de consolidação de mentorias e programas de pré-aceleração, ancorados pelo edital de ambientes da Fapemat e pelo Pacto pela Inovação. Ele destaca ainda o papel crescente do Centro de Inovação e a tração de iniciativas como o programa ALI Inovação, que beneficia startups em Rondonópolis e Cuiabá.
Para Eloisa Garcia, represente do Conecta TGA, ecossistema de Tangará da Serra, a consolidação de governanças e políticas voltadas para inovação em regiões como Tangará será fundamental em 2025. Ela destaca o fortalecimento de startups e eventos que promovem negócios locais, além da aposta no crescimento compartilhado e na expansão de ambientes de inovação.
Rogério Alexandre, coordenador do Parque Tecnologico de MT, ressalta a inauguração do Centro de Inovação do Parque Tecnológico MT como um divisor de águas. “O Pacto Estadual de Inovação abrirá novas oportunidades, enquanto o escritório de negócios do Parque se prepara para intensificar ações de empreendedorismo e inovação, fortalecendo ainda mais o cenário local”.
Fábio Silva, fundador da Mokambu e voluntário na Digoreste Startups, aponta que o ecossistema de inovação de Mato Grosso tende a se consolidar, expandindo-se além da capital. Para ele, Cuiabá continuará como epicentro da inovação, impulsionando o desenvolvimento em todas as regiões. Comunidades como a Digoreste Startups, em parceria com o Governo do Estado, municípios, iniciativa privada e universidades, serão motores dessa evolução. A expectativa é de crescimento e novas oportunidades para empreendedores e startups, promovendo um ambiente dinâmico e transformador para a realidade socioeconômica do Estado.
De acordo com Anderson Gheller, professor universitário e agente de inovação, o edital da Fapemat será crucial para conectar os sistemas municipais e consolidar o desenvolvimento estadual. Ele também destaca a inauguração definitiva do Parque Tecnológico e o início das obras dos Centros de Inovação em Tangará da Serra e Rondonópolis, fortalecendo projetos e incentivando novos negócios inovadores.
“No âmbito federal, o Ministério de Tecnologia e Inovação tende a ampliar o foco em editais voltados à inovação, reforçando ainda mais essas iniciativas”.
Juscelino Araújo, CEO da startup Sentinela Web3, vê a digitalização como uma das principais tendências para 2025, com investimentos em conectividade no campo e na cidade. Ele reforça a importância de capacitação e parcerias para superar desafios como infraestrutura desigual e acesso limitado a recursos. Para ele, embora desafios como infraestrutura desigual e acesso limitado a recursos e conhecimento persistam, o crescente movimento de colaboração aponta para um cenário promissor. Com isso, 2025 pode se consolidar como um marco no posicionamento de Mato Grosso como um polo regional de inovação.
Por fim, Matheus Moraes, gerente de Marketing na empresa Inovally, acredita que a colaboração crescente entre startups, governo, academia e empresas deve se traduzir em projetos de impacto para a economia local e mais reconhecimento no Brasil.Ele enfatiza a necessidade de fomentar a cultura de inovação desde a educação básica e de políticas públicas para estimular o crédito e os hubs de inovação.
“A força de trabalho é um desafio crítico. Precisamos investir não só na capacitação técnica, mas também em habilidades relacionadas à criatividade, liderança e inovação”.
Além disso, ele mencionou a expectativa de que a inovação seja uma pauta prioritária nas novas gestões municipais, considerando os 60 novos prefeitos eleitos no estado. Segundo ele, é essencial implementar políticas públicas que promovam o acesso ao crédito e fortaleçam os hubs de inovação, contribuindo para um ambiente mais favorável ao empreendedorismo.
Aqui no 360 News, acreditamos que, com iniciativas estruturantes, parcerias estratégicas e maior engajamento entre os atores do ecossistema, 2025 tem tudo para consolidar Mato Grosso como um polo nacional de inovação. O ambiente está mais dinâmico, colaborativo e preparado para enfrentar desafios, gerando impacto econômico e social para o estado.
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