As inscrições para a segunda edição do programa de inovação aberta, Agro.ind, estão abertas para startups de todo o país até o dia 25 de novembro. O programa pretende reunir os principais desafios de agroindústrias com as soluções encontradas pelas startups de base tecnológica.
Nesta edição, seis agroindústrias participam da iniciativa e possuem, ao todo, 11 desafios para serem solucionados pelas startups. Confira alguns deles:
Monitoramento dos motores – Grupo Aysú
A queima ou falha de motores de alta capacidade do Grupo Aysú tem sido um desafio a ser enfrentado, isso porque não só a perda destes motores gera prejuízo, mas também a produção da usina fica parada até a substituição destes motores.
A empresa então, espera que as startups desenvolvam uma solução que traga o monitoramento de motores, incluindo informações como amperagem, temperatura e vibração.
“Hoje em nossa planta estamos tendo muito problema com queima de motores de alta capacidade. Observamos que nós não temos monitoramento de amperagem, temperatura, vibração e estamos procurando uma solução para poder resolver esse problema”, explicou Jean Carlos, gerente industrial.
Inteligência de mercado – Novo Tempo Empreendimentos
O grande desafio da Novo Tempo Empreendimentos Imobiliários tem relação com informações de mercado para desenvolvimento de melhores produtos. Assim, a empresa busca que a startup desenvolva uma ferramenta de inteligência de mercado que vá além das soluções tradicionais e que permita que a equipe acesse insights em tempo real e ajuste estratégias rapidamente.
“A gente precisa ter informação do mercado para tomar as melhores decisões e desenvolver melhores produtos imobiliários. Como é um conceito inovador para a Novo Tempo, ela tem isso no DNA dela, a gente está buscando eliminar algumas dores por falta de informação”, pontuou Gislaine Costa, gerente administrativa.
Classificação e leitura de defeitos dos serrados – TRC
Participando pela segunda vez do Agro.ind, a TRC tem como um dos seus desafios a classificação e leitura de defeitos dos serrados e, espera que possa ser criada uma solução tecnológica para a leitura das tábuas, que otimize a padronização da classificação, reduzindo assim o tempo de produção.
Atualmente, o tempo de classificação e formação de um pedido de 40 m³ de serrados é de oito dias. A empresa espera que a solução desenvolvida não só diminua este tempo, como também mantenha o aproveitamento geral, que hoje é de 90%.
Estimativa da produtividade da cana por imagem – Barralcool
A Barralcool também é uma das agroindústrias que participam pela segunda vez do programa. Desta vez, a empresa busca uma solução que realize a estimativa da produtividade da cana por imagem, já que atualmente este serviço é feito de forma visual e depende muito da experiência dos profissionais da usina.
O método utilizado atualmente pode levar a variações significativas na precisão destas estimativas. Por isso, a empresa pretende automatizar e padronizar essa prática que, não só diminuirá o tempo e pessoas envolvidas, como também permitirá uma avaliação mais precisa e objetiva e, consequentemente, aumentando a eficiência e produtividade.
Big Data para otimização do processo produtivo – UISA
Dados de uma empresa são considerados verdadeiros tesouros e é por isso que a UISA pretende implementar uma estrutura de Big Data que possa compilar estes dados e gerar insights e informações para a tomada de decisões. A empresa acredita que com isso haverá uma otimização de produção, redução de custos, melhoria da qualidade de produção e a tomada de decisões estratégica.
Sistema de inteligência agrícola – Coprodia
A Usina Corpodia conta atualmente com 50 cooperados e uma área plantada que ultrapassa os 34 mil hectares, com um raio de colheita de 35 km. O controle dos tratos culturais e o dimensionamento das frentes de colheita são realizados manualmente pela equipe agrícola, utilizando planilhas, o que resulta em atrasos na tomada de decisão, redução da produtividade e demora na implementação de ações necessárias por parte dos cooperados no campo.
“O nosso desafio é a criação de uma ferramenta que diminua o tempo entre a identificação do problema na lavoura, o estudo do posicionamento agronômico, a recomendação desse posicionamento para o nosso cooperado e a execução de fato deste manejo realizado na lavoura”, explica o gerente agrícola da empresa, Renato Toledo.
Outros desafios, além do acesso ao edital e as inscrições podem ser acessados clicando AQUI.