Nos últimos anos, programas de ESG têm se sido cada vez mais discutido no meio corporativo mesmo fora de momentos factuais, pois há necessidade de avaliar as operações das empresas conforme seus impactos em seus três eixos fundamentais: o meio ambiente, o social e a governança.

“O fortalecimento do ESG no mundo dos negócios mostra como o valor de uma empresa está diretamente ligado não apenas aos resultados financeiros, embora isso tenha impacto direto no caixa das companhias. Um estudo realizado em 2020 revelou que 70% dos consumidores estão dispostos a boicotar empresas que não adotam práticas sustentáveis, mas também às conquistas não materiais que refletem a missão e os propósitos de uma marca, assim como sua contribuição para a sociedade”, diz Leo Tostes, head de inovação da Impactability, uma empresa especializada em programas de inovação e ESG.

Dentro desse universo, a relação entre o socioambiental e as empresas é essencial. Mesmo em áreas urbanas, elas têm uma conexão intrínseca com o meio ambiente, desde o fornecimento de energia elétrica até o abastecimento de água e a geração de resíduos que parecem coisas pequenas, mas que se somadas têm um grande impacto.

Para resolver este tipo de questão é necessário acelerar a agenda ESG das empresas. Para isso, a adoção de um programa de inovação pode ser um bom caminho, porque conecta os desafios destas organizações com soluções de startups de impacto que buscam de forma mais eficiente e criativa resolver estes desafios.

Um bom exemplo é o programa Sementes Climatech da Impactability, mais voltado para startups com soluções para desafios climáticos e seus efeitos negativos no mundo e empresas. O objetivo é acelerar as inovações e negócios já em andamento ou auxiliar a dar os primeiros passos, oferecendo soluções eficazes para mitigar e adaptar-se aos efeitos das mudanças climáticas, promovendo um impacto positivo no ambiente global. Atitudes como essa tem de ser feitas rapidamente, baseado em pesquisas feitas pelo G1 se ações mais efetivas não forem tomadas, o aumento da temperatura pode chegar a 2,5°C a 2,9°C acima dos níveis pré-industriais, o que vai muito além do calculado pelo acordo de Paris.

“O desafio é sistêmico, é complexo e vai necessitar muito investimento e tempo, por isso a inovação é tão importante. Com isso em mente, construímos o Programa Semente Climatechs se baseando em três grandes verticais: descarbonização, cidades resilientes e agro sustentável. Buscando soluções inovadoras para áreas como energias limpas, gestão de resíduos, justiça climática, segurança alimentar, proteção de matas nativas, entre outras”, diz Tostes.

Pela vertente da descarbonização, as empresas têm a oportunidade de combater as emissões de gases do efeito estufa. Se cada startup participante conseguir reduzir sua produção de gás carbônico é mais provável que o acordo de Paris e suas previsões possam ser mantidas.

Isso sem contar as outras duas verticais, que tem enfoque em trazer o agro mais sustentável, e cidades inteligentes que tenham um bom planejamento para mitigação das emissões e adaptação contra os efeitos negativos dos evento climáticos extremos e assim evitar desastres, como o que aconteceu recentemente no Rio Grande do Sul, que foi gerado por uma alteração no ambiente natural sem um planejamento prévio, o que é feito também por muitas outras cidades e instituições governamentais.

Mas não adianta de nada criar um programa incrível para ajudar startups sem ser acessível. Normalmente, por falta de recursos e conhecimento, as startups têm um certo atraso até começarem a refletir sobre suas práticas ecológicas ao invés de ter tudo alinhado desde o início. Por este motivo. no programa Semente Climatechs serão disponibilizadas pela empresa Impactability 10 vagas do programa sem custos para incentivar soluções que possam regenerar o meio ambiente e reduzir os impactos negativos de eventos climáticos extremos nas cidades e principalmente para as pessoas.

Também temos que lembrar que programas ESG, como o Programa Semente Climatechs, precisam de apoiadores, pois eles são essenciais para a manutenção do projeto, das startups e do meio ambiente. Muitos já entendem essa importância e ajudam a proporcionar uma visão mais ampla dos impactos das atividades empresariais, incentivando a adoção de práticas sustentáveis e contribuições para um futuro mais sustentável e resiliente.