A Nintendo, juntamente com a The Pokémon Company, moveu uma ação contra a Pocketpair, responsável pelo desenvolvimento do polêmico “Palworld”. O título é conhecido popularmente como “Pokémon com armas”, em razão de sua semelhança com o universo de Ash, Pikachu e companhia.
Após anunciado, a comunidade gamer notou as semelhanças que o jogo de sobrevivência — e captura de monstros — tinha com a famosa franquia japonesa. Aliás, o jogo teve um tremendo sucesso. Ao todo, 25 milhões de pessoas jogaram o game apenas no primeiro mês.
Muito além da inspiração
O sucesso não afastou as críticas e rumores de que a Nintendo estava estudando ir à Justiça contra os desenvolvedores. O conceito do jogo, alguns aspectos visuais, além do design de personagem, por exemplo, parecem ter sido mais do que apenas inspirações.
“A Nintendo continuará tomando medidas necessárias contra qualquer violação de seus direitos de propriedade intelectual, incluindo a marca Nintendo em si, para proteger as propriedades intelectuais que trabalhou arduamente para estabelecer ao longo dos anos”.
A gigante japonesa pede medidas judiciais, além de uma indenização, contras as possíveis violações de direitos autorais. Porém, a empresa não revelou o valor da ação.
No início deste ano, imediatamente após o lançamento de “Palworld”, a Pokémon Company veio à público e admitiu que estava investigando o caso. Além disso, o presidente da companhia, Shuntaro Furukawa, também afirmou em uma conferência que tomaria ações contra quem violasse os direitos de propriedade intelectual da empresa.
Embora não tenha citado nomes durante o comentário, a frase não deixou dúvidas de que a Nintendo estava mesmo estudando ir até às últimas consequências contra a Pocketpair, que não ficou calada e se pronunciou na manhã desta quinta-feira (19).
“É realmente lamentável que sejamos forçados a alocar um tempo significativo para questões não relacionadas ao desenvolvimento de jogos devido a este processo. No entanto, faremos o máximo pelos nossos fãs e para garantir que os desenvolvedores de jogos indie não sejam impedidos ou desencorajados de perseguir suas ideias criativas”.