A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, recebeu nesta segunda-feira (12), os representantes da FarmaBrasil, uma instituição que representa a indústria farmacêutica brasileira de pesquisa. São associadas à FarmaBrasil 12 empresas brasileiras de capital nacional, que respondem por 38% de todo o volume de medicamentos ofertados no mercado de varejo no Brasil.
Entre os representantes da associação, compareceram à reunião o presidente-executivo, Reginaldo Arcuri, a vice-presidente-executiva, Adriana Marwell, a farmacêutica Luana Araújo e o gerente de Relações Governamentais da LIBBS, empresa que faz parte da FarmaBrasil, George Cassim.
Arcuri apresentou para a ministra um panorama da situação da indústria farmacêutica nacional. “O mercado está bem abastecido de genérico, mas o foco que o país precisa é a inovação”, disse.
De acordo com o presidente-executivo da FarmaBrasil, a indústria farmacêutica nacional está investindo forte em P&D desde 2011. “Nossas empresas estão absolutamente convergentes ao eixo 2 da missão da Nova Indústria Brasil (NIB)”, reforçou. Ele mostrou que as empresas investiram cerca de 7,8 bilhões em P&D no período de 2019 a 2023. O eixo 2 da NIB é relacionado a inovação, pesquisa e desenvolvimento.
A ministra Luciana Santos destacou que o Complexo Industrial de Saúde é uma das prioridades do Governo Federal para alcançar a soberania nacional nessa área. “Nós estamos integralmente associados à NIB. O MCTI participa do Comitê do Complexo Industrial da Saúde e essa é uma das prioridades da pasta”, enfatizou.
No plano da NIB são apresentados investimentos de R$ 300 bilhões para financiamentos destinados à nova política industrial até 2026. “Essa política tem um impacto de várias naturezas, seja pela capacidade em dar respostas a nossa inteligência, a nossa capacidade, e aponta um desafio muito grande na área da saúde do nosso país”, falou Luciana Santos.
Por fim, a ministra ressaltou que o investimento na área de saúde vai além da questão econômica. “Complexo é fundamental porque mostra a potencial e a vocação natural da indústria nacional”, completou.
Também participaram da reunião o diretor substituto do Departamento de Programas Temáticos do MCTI, Thiago de Mello Moraes, o diretor do Departamento de Fundos e Investimentos; Raphael Padula, e a assessora da Diretoria Financeira, de Crédito e Captação da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Julieta Palmeira.