Prestigiosa universidade americana acusa Samsung de utilizar duas patentes criadas por professor na fabricação de chips e produtos de memória
A Universidade de Harvard está processando a Samsung por violações de suas patentes. Segundo a universidade, a empresa sul-coreana utiliza tecnologias criadas na instituição e protegidas por patentes na fabricação de chips — o que inclui a produção de processadores e de equipamentos de memórias. O processo será julgado na corte federal do Texas.
A ação judicial foi aberta nesta segunda-feira (5). No documento, a Universidade de Harvard afirma que a Samsung utilizou duas invenções criadas por Roy Gordon, professor de química na instituição.
A técnica de fabricação de chips inventada por Gordon envolve a aplicação de uma fina película de metais com combinações de tungstênio e cobalto, elementos essenciais na produção de chips e outros componentes para computadores.
Harvard acusa Samsung de usar tecnologia em SoCs e memórias
Segundo a universidade, a Samsung viola as suas patentes para fabricar processadores para celulares e chips de memória. Aqui vale destacar que a sul-coreana é uma das maiores empresas no segmento de pentes de memória RAM e armazenamento.
O valor da indenização pedido por Harvard não é revelado na ação judicial. A universidade também pede que a Samsung cesse a violação das patentes.
A agência de notícia Reuters tentou ouvir a Samsung e a Universidade de Harvard sobre o caso. Contudo, nenhuma das duas chegou a se pronunciar.
Samsung é figurinha carimbada nesses casos
No ano passado, a Samsung foi multada em US$ 303 milhões por violar uma patente da Netlist. Neste caso, a sul-coreana usou uma tecnologia que aumentava a eficiência energética dos módulos de memória.
Em 2022, a Comissão Internacional de Comércio dos Estados Unidos também investigou a Samsung por possíveis violações de patentes na fabricação de semicondutores. Já em 2017, a Huawei venceu um processo sobre a sul-coreana — mas dessa vez envolvendo a tecnologia 4G.
Outro caso de patente