O Carnaval é a maior festa popular do Brasil. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, o evento movimentou R$ 8,18 bilhões em 2023. E, quando o assunto é tecnologia, a celebração não fica para trás.
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As escolas de samba do Rio de Janeiro e São Paulo têm investido cada vez mais em inovação para levantar as multidões na avenida — e não é de hoje. Em 2001, a Grande Rio levou Eric Scott, dublê de uma empresa de efeitos especiais do Texas, para alçar voo na Marquês de Sapucaí com uma máquina de propulsão a jato chamada “rocket belt”, criada pela Nasa.
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Se prepare para os desfiles de 2024, que começam nesta sexta-feira (9) com as escolas de São Paulo e serão transmitidos na TV aberta, com algumas memórias de enredos marcantes graças ao uso de dispositivos tecnológicos.
5 tecnologias que roubaram a cena na avenida:
Astronauta voador, 2001
O “homem voador”, da Grande Rio, ficou marcado no imaginário dos amantes do carnaval. Em 2001, a escola do Rio de Janeiro levou Eric Scott, dublê de uma empresa de efeitos especiais do Texas, para alçar voo em uma máquina de propulsão a jato chamada “rocket belt”, criada pela Nasa, na Marquês de Sapucaí.
Águia móvel, 2010
A águia da Portela é um dos símbolos mais respeitados do carnaval. Em 2010, pela primeira vez na história, a escola de samba equipou a alegoria com tecnologias motoras, possibilitando o movimento das asas do pássaro. Além disso, o enredo abordou a importância da inclusão digital.
Manto de LED com projeções, 2015
A Salgueiro abriu seu desfile em 2015 com um manto de LED com projeções. O dispositivo, que pesava aproximadamente 100 kg, ficou eternizado por vestir uma mulher indígena com a imagem de Nossa Senhora.
Tempos modernos, 2020
Em 2020, a Rosas de Ouro se uniu com a Universidade de São Paulo (USP) para criar o enredo “Tempos Modernos”. Entre as principais inovações da escola estavam: realidade aumentada, passistas virtuais e robôs sambistas.
Show de drones, 2023
A comemoração dos 100 anos de Portela, em 2023, aconteceu em grande estilo. A escola utilizou cerca de 70 drones para iluminar o céu carioca com as cores da escola.
Por: Caroline de Tilia