sexta-feira,20 setembro, 2024

Dia da Internet Segura no Brasil debate desafios e soluções digitais

A internet se tornou uma parte essencial da vida diária, transformando a maneira como nos comunicamos, trabalhamos, e nos divertimos. No entanto, com essa crescente dependência vem a necessidade urgente de garantir que a experiência online seja segura e protegida. É aqui que entra o Dia da Internet Segura, uma iniciativa global celebrada em mais de 200 países que tem como objetivo sensibilizar e conscientizar sobre a importância da segurança cibernética e do uso responsável da internet.

No Brasil, para celebrar a data, a Anatel, GSI/PR e Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) realizou na manhã de hoje, 06, um evento, onde debateram sobre a prevenção às crescentes fraudes digitais, segurança da conta gov.br e ações de conscientização aos usuários. “Esse evento reforça a parceria institucional das organizações envolvidas e o compromisso da Anatel na conectividade significativa com a construção de uma cultura de segurança cibernética” disse André Luiz Bandeira Molina, Secretário de Segurança da Informação e Cibernética do GSI/PR.

De acordo com dados da pesquisa TIC domicílios, em maio de 2023, o Brasil teria cerca de 149 milhões de usuários de internet. Em 2015, a pesquisa apontou que 58% dos brasileiros usam a internet, proporção que esse uso ampliou para 81% em 2022. Estima-se que 85% dos domicílios brasileiros tenham acesso à internet certamente o país avançou bastante em termos de inclusão digital. Mas algumas lacunas persistem.

“Esses e outros indicadores demonstram inequivocamente que nosso país caminha em Passos largos rumo à inclusão digital contudo sabemos que toda essa interação tecnológica sempre terá o ser humano como destinatário com todas as suas facetas e sensibilidades e a consequência direta disso é a necessidade de sensibilização de cada pessoa sobre suas responsabilidades dentro desse nome ecossistema que é a internet”, pontuou André Molina.

Serviços facilitados na era digital

O acesso facilitado aos serviços governamentais por meio da internet tem sido uma prioridade tanto para os governos quanto para os cidadãos. Iniciativas como o Portal Gov.br, que reúne diversos serviços públicos em um único local online, têm simplificado e agilizado processos que antes demandavam tempo e burocracia. No setor bancário, a digitalização também tem sido uma realidade marcante. Dados da Febraban revelam que oito em cada dez transações bancárias no Brasil são realizadas de forma digital.

“Ela é uma plataforma com uma característica única. Tanto é que nós já a consideramos uma infraestrutura crítica do país, é uma área prioritária. Esse entendimento nosso, do próprio GSI, é em relação ao governo digital como infraestrutura crítica e, como tal, precisa ser protegido. Precisamos ter cuidado. Estamos chegando está passando 156 milhões de brasileiros que utilizam o gov br. Tá então esse é um número marcante nós temos conectado numa única plataforma mais de 4.800 serviços digitais”.  Leonardo Ferreira, Diretor de Privacidade e Segurança da Informação da SGD/MGI.

Marina Campos Leão, Assessora Técnica do GSI/PR, comentou sobre as Ações de Conscientização em Segurança da Informação no órgão. Atualmente, a pasta conta com um boletim informativo mensal que é disponibilizado todo mês, onde é feita uma publicação, que orienta tanto pessoas que atuam na área de tecnologia quanto outras profissionais

“É um trabalho conjunto de bastante empenho aqui da nossa secretaria e de todas as coordenações responsáveis por essa atividade fornecendo o conteúdo a secretaria faz a compilação desse conteúdo a diagramação e depois faz a publicação do nosso site e esse boletim ele é um documento numa linguagem um pouco mais acessível, menos formal menos técnica”.

Golpes mais comum

O delegado Alessandro Barreto, coordenador do laboratório de operações cibernéticas do ministério do MSJP, “Do criminoso então quando ele liga para você. Ele já sabe que é seu pai sua mãe onde você mora, quando você ganha, então isso não é indicativo nenhum de que é uma empresa idônea que está ligando para você. A primeira dica que eu posso passar aqui é a seguinte: se ligou, tem suas informações, não é o banco. O Banco não vai pedir senha, não vai pedir para desbloquear dispositivo. Instituição financeira nenhuma, manda motoboy na tua casa”.

O delegado chamou a atenção para os golpes mais comuns que estão sendo aplicados, com motoboys; ligação secreta eletrônica e leilão falso de veículos. Na ocasião explicou os mais comuns e orientou aos usuários que desconfiem sempre de promessas rápidas e fáceis.

Whatssap clonado:  Esse golpe acontece quando o criminoso liga para te dar uma oferta de hotel final de semana, festa VIP e pede código sms. No entanto, Barreto orienta para que nunca seja enviado código SMS para ninguém.

Instagram invadido: para aqueles que tiveram sua conta pessoal ou e-mail invadido, Barreto orienta para a utilização do aplicativo autenticador, que envolve por exemplo escamas do amor, ou seja, mulheres encontram o seu príncipe encantado na internet. De acordo com o delegado, o golpista geralmente trabalha numa base militar ou uma base secreta, porém nunca aparece ou utiliza a câmera, porém, em algum momento será lhe pedido um dinheiro emprestado. “A carência, ela é um espaço para o criminoso atacar também”

Novinha e estelionato sentimental: “A gente tem visto ainda com bastante frequência o golpe da novinha que que o criminoso faz ele cria é perfis falsos de lindas garotas pede o WhatsApp da vítima, na hora que manda o conteúdo em que a vítima retribui com o conteúdo do íntimo a extorsão.

Mesmo diante das crescentes ameaças cibernéticas, muitos usuários ainda subestimam a importância de criar senhas robustas para proteger suas contas online. Em meio a essa realidade, o delegado alerta para a conscientização sobre a necessidade de senhas seguras torna-se um ponto essencial

“Eu acredito que, no ano de 2019 e 2020, a senha mais utilizada foi “12345678”. Não é possível que as pessoas continuem a utilizar senhas como essa. Além disso, recomendo não utilizar os cinco primeiros números do CPF, nome de um animal de estimação, data de aniversário, ou data de casamento. Essas opções são óbvias para um criminoso”, finaliza Barreto.

Bianca Alvarenga

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