sábado,23 novembro, 2024

Huawei Cloud aposta em inteligência artificial para turbinar computação na nuvem em 2024

Multinacional apresentou novos modelos para auxiliar grandes corporações, mineradoras, bancos e até o setor público a ganhar eficiência, segurança e escalabilidade

Quando se fala em tecnologia, muita gente costuma pensar apenas em como uma inovação específica transforma a vida das pessoas. Mas, no estado atual da transformação digital, há um poder muito grande na conjunção de dois ou mais sistemas, plataformas e modelos informáticos – como na união entre a inteligência artificial e a computação em nuvem. É justamente nesse casamento que a Huawei Cloud, plataforma de computação em nuvem da multinacional Huawei, faz suas apostas para 2024, após anunciar a chegada de novas tecnologias ao mercado brasileiro, auxiliando os setores público e privado a ganhar em eficiência, segurança e serem capazes de atender a demandas únicas em larga escala.

Empresa divulgou novidades para 2024 no Huawei Cloud Summit, realizado em novembro, em São Paulo
Foto: Divulgação/ Huawei / Estadão

Empresa divulgou novidades para 2024 no Huawei Cloud Summit, realizado em novembro, em São Paulo
Foto: Divulgação/ Huawei / Estadão
A principal novidade apresentada pela empresa num evento realizado no final de novembro, em São Paulo, é o modelo de inteligência artificial Pangu, que chega à sua terceira versão cada vez mais adaptado para atender indústrias de diferentes setores. Chamado de Pangu 3.0, o sistema será implementado, por exemplo, no Porto de Santos, no litoral paulista, para automatizar a logística do maior porto do Hemisfério Sul, vital para a economia brasileira.

“Com capacidade de controlar entrada e saída de caminhões de forma inteligente, a implantação da tecnologia Huawei Cloud permitirá que o porto funcione de forma contínua, funcionando com 100% do seu potencial”, diz Francisco Menezes, vice-presidente da Huawei Cloud Brasil. “Com essa inovação, será possível aumentar em até cinco vezes a capacidade de atuação dos portos”, complementa o executivo, com base em testes feitos com a mesma tecnologia no Porto de Tianjin, na China.

Além de servir para automatizar tarefas em portos e outras indústrias, o sistema Pangu também tem modelos dedicados para setores específicos da economia, prevendo cenários e tarefas que podem, por exemplo, ajudar a reduzir a participação de trabalhadores humanos em atividades insalubres. É o que acontece com o Pangu Mining, cujos algoritmos trabalham em cima de dados coletados na mineração, outro setor importante da economia nacional. “Hoje temos um sistema usado em oito minas de carvão na China, atuando com maior previsibilidade e controle sobre os pontos de escavação. Além do aumento da eficiência, o uso da tecnologia no setor pode reduzir o número de acidentes de trabalho”, explica Menezes.

Outra inovação relevante é o Pangu Weather, que, a partir de dados meteorológicos reunidos na nuvem, faz previsões sobre tempo e clima de maneira rápida – o sistema é capaz, por exemplo, de prever a trajetória de um furacão ao longo de 10 dias em apenas 10 segundos. “Com isso, será possível prever com precisão chuvas volumosas, tempestades e outras variações de clima no Brasil, dando aos gestores públicos tempo para realizar ações de mitigação de impacto”, projeta o vice-presidente da Huawei Cloud Brasil.

Diferencial global

Além de tecnologias avançadas, outro diferencial dos serviços da Huawei Cloud é a vasta aplicação pelo mundo: desenvolvidos na China, os sistemas de computação em nuvem e inteligência artificial da empresa hoje são testados por clientes de diversos setores em mais de 170 países. “Conseguimos aliar suporte local e conhecimento global, o que nos dá um desempenho 30% melhor e quatro vezes mais rápido em um sistema de nuvem, na comparação com sistemas de armazenamento em instalações físicas. Além disso, temos mais de 40 certificações internacionais em segurança”, afirma Menezes, que vê no Pangu 3.0 três grandes propósitos: remodelar indústrias, afinar tecnologias e compartilhar sucessos.

Além disso, é preciso ressaltar que a história da Huawei no Brasil não começou ontem: em 2023, a empresa comemorou 25 anos de operações por aqui, atendendo companhias de telecomunicações, emissoras de televisão, bancos, indústrias e também o setor público. Aliado à trajetória global da empresa, esse histórico coloca a companhia numa posição privilegiada no mercado. “Com investimento e pesquisa e desenvolvimento em nível global, conseguimos testar, aplicar e obter sucesso na inovação, trazendo para o Brasil os cases de sucesso”, ressalta o executivo da Huawei Cloud.

Entre os exemplos citados por Menezes, está também o Xiaofu, um assistente inteligente de governo desenvolvido em Shenzhen, na China, que usa o modelo Pangu para atender usuários e cidadãos de forma prática e rápida. Outro exemplo, também turbinado pela computação em nuvem da empresa, é o Digital Human, serviço de IA que automatiza muitas tarefas de atendimento e interação com clientes. Na China, ele está sendo usado por bancos para criar um gerente virtual, capaz de atender os clientes pelos smartphones. “É uma inovação que pode servir também para o mercado de entretenimento, em treinamentos virtuais e até vendas pela internet”, ressalta o executivo.

A tecnologia de ponta da Huawei tem ainda elevados padrões de segurança e privacidade, em rigoroso cumprimento das leis locais. Na visão de Menezes, “a computação em nuvem e a inteligência artificial são as tendências do futuro do desenvolvimento tecnológico no Brasil e a Huawei Cloud é capaz de oferecer todas as soluções para digitalizar as organizações, promovendo inovação e maior competitividade”.

Francisco Menezes, vice-presidente da Huawei Cloud Brasil
Foto: Divulgação/ Huawei / Estadão

Fonte: Terra

Redação
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