Estudantes de medicina protestaram em frente às principais salas de reuniões do evento, enquanto UNFCCC aponta que é fundamental não buscar o “menor denominador comum”
Os países participantes das negociações na COP28 não devem cair na armadilha de “contar pontos” e buscar a “política do mínimo denominador comum”, disse Simon Stiell, chefe do clima da ONU, nesta quarta-feira (6), sétimo dia da conferência. Stiell, que é secretário executivo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês), a estrutura sob a qual se realiza a cúpula, falou em uma conferência de imprensa em Dubai.
“Todos os governos devem dar ordens claras aos seus negociadores. Precisamos da maior ambição, não de pontuação ou de políticas de mínimo denominador comum”, disse ele. “Temos um texto inicial em cima da mesa… mas é um monte de listas de desejos. A chave agora é separar o joio do trigo”, afirmou.
“Há muitas opções que estão sobre a mesa neste momento que falam da eliminação progressiva dos combustíveis fósseis. Cabe aos participantes desfazer isso, mas apresentar uma declaração muito clara que sinalize o declínio terminal da era dos combustíveis fósseis tal como a conhecemos”, completou.
Protesto pela saúde
Estudantes de medicina protestaram em frente às principais salas de reuniões da COP28.
Segurando faixas com os dizeres “proteger a saúde, acabar com os combustíveis fósseis” e “crise climática = crise de saúde”, eles fingiram dar reanimação cardiopulmonar à Terra.
O protesto foi organizado por membros da Federação Internacional de Associações de Estudantes de Medicina.
Texto: Redação, do Um Só Planeta