Sistema do Banco Central também terá novidades, como o Pix Automático
O Pix faz três anos nesta quinta-feira com uma marca de R$ 1,5 trilhão movimentados por mês e com uma agenda de novidades. O meio de pagamentos instantâneo foi lançado pelo Banco Central do Brasil em 2020. Agosto e setembro deste ano registraram esse nível de transações, conforme os levantamentos mais recentes do BC.
São 155,8 milhões de usuários cadastrados atualmente. Desse total, cerca de 91% são pessoas físicas. Porém, apesar das pessoas jurídicas representarem a menor parcela de usuários, são elas que movimentaram mais dinheiro no último levantamento do BC.
Cerca de 40% do volume movimentado em setembro foi de empresas para empresas. As transações entre pessoas físicas representaram 34% no mês. O restante inclui movimentações para governos e de pessoas para empresas, por exemplo.
Agenda de novidades
O sistema de meio de pagamento de transferência em tempo real começou com a perspectiva de avançar em uma série de novas funcionalidades. A mobilização de servidores do BC tem atrasado a agenda do Pix e outras novidades da autarquia monetária, como a moeda digital, nomeada como “Drex”.
O lançamento com maior avanço, para o ano que vem, é o Pix Automático, que vai permitir programar pagamentos recorrentes.
Atualmente, o débito automático já permite isso, mas depende de convênios bilaterais com múltiplas instituições, gerando custo operacional, o que restringe o serviço a grandes empresas. Havia uma previsão de lançamento do Pix automáticos para abril de 2024, mas agora deve ficar só para o segundo semestre do ano que vem.
Outras novidades em estudo incluem: a realização de operações via Pix sem internet (offline), para facilitar o pagamento de pedágios, transporte público e outros serviços; bem como a realização do Pix em transações internacionais.
Texto: Renan Monteiro, Agência O Globo