sexta-feira,22 novembro, 2024

China quer produzir robôs humanoides “em massa” até 2025; novidade vai “remodelar o mundo”, diz documento oficial

Governo chinês comparou potencial disruptivo de robôs avançados com o de smartphones e computadores

China revelou planos ambiciosos para produzir robôs humanoides em massa. Segundo documento oficinal, essas máquinas serão tão disruptivas quanto os smartphones e irão “remodelar o mundo”.

As afirmações estão em umo documento publicado na semana passada, em que o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China delineia diretrizes para o desenvolvimento de robôs humanoides e comenta os objetivos dessas inovações.

Segundo o Business Insider, que analisou o documento, o MIIT acredita que até 2025 esses robôs terão atingido um “nível avançado” e serão produzidos em massa. “Eles deverão se tornar produtos tão disruptivos quanto computadores, smartphones e veículos movidos a novos tipos de energia”, diz o documento.

Algumas empresas chinesas têm investido na robótica para ajudar o país asiático a cumprir esses objetivos. A startup chinesa Fourier Intelligence, por exemplo, disse que começaria a produzir em massa seu robô humanóide GR-1 até o final deste ano, informou o South China Morning Post. A empresa quer entregar em 2024 milhares de robôs que possam se mover a cinco quilômetros por hora e transportar 50 quilos.

No ocidente, o objetivo de produzir robôs em massa também existe. A norte-americana Agility Robotics está abrindo uma fábrica de robôs no Oregon ainda este ano, onde planeja construir centenas de seus robôs que podem imitar movimentos humanos, como andar, agachar e carregar pacotes.

Já a Amazon está testando o robô Digit, da Agility Robotics, em um centro de pesquisa e desenvolvimento perto de Seattle, para ver como ele ser usado para automatizar seus armazéns. O projeto ainda está na fase piloto.

Até a Tesla está desenvolvendo seus próprios robôs humanóides chamados Optimus, ou Tesla Bots, como Elon Musk revelou em 2021. No entanto, o próprio Musk admitiu que ainda há um longo caminho a percorrer antes da novidade estar pronta para produção em massa.

Fonte: Epoca Negocios

Redação
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