sexta-feira,20 setembro, 2024

O que falta para nossas cidades se tornarem inteligentes?

Viver em um lugar que seja inteligente, sustentável, eficiente, seguro e que proporcione qualidade de vida para todos os seus habitantes pode parecer algo distante, quase utópico. No entanto, esse conceito já é uma realidade em muitas partes do mundo e tem um nome próprio: cidades inteligentes, ou smart cities.

As cidades inteligentes fazem uso de uma ampla gama de tecnologias para coletar dados em tempo real sobre o funcionamento da cidade. Sensores estrategicamente instalados em ruas, edifícios e veículos capturam informações valiosas, que são posteriormente analisadas para embasar decisões informadas.

Um exemplo prático é a adaptação dos semáforos, que podem ajustar os tempos de sinalização com base no tráfego atual, minimizando congestionamentos e melhorando o fluxo de veículos.

Segundo um estudo da IDC, a previsão é que os investimentos em cidades inteligentes ultrapassem a marca de 200 bilhões de dólares em todo o mundo até 2024. Além disso, a pesquisa indica que cerca de 30% das cidades planejam adotar automação de processos, Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA) e gêmeos digitais (modelos virtuais de um objeto físico) até 2025, visando aprimorar a gestão remota da infraestrutura urbana e dos serviços digitais.

A automação de processos desempenha um papel crucial na construção das cidades inteligentes do futuro. Ela não apenas aprimora a eficiência e a qualidade de vida dos cidadãos, mas também contribui para a sustentabilidade e uma gestão responsável dos recursos urbanos.

ransporte e mobilidade

No setor de transporte e mobilidade, a automação tem a capacidade de gerenciar o tráfego, coordenar o transporte público e até mesmo operar veículos autônomos. Esse conjunto de medidas não apenas reduz o congestionamento, mas também aumenta a segurança nas estradas, tornando a locomoção mais segura e eficiente.

No Brasil, um exemplo notável é Florianópolis, em Santa Catarina, que já adotou semáforos automatizados, sistema de bilhetagem eletrônica no transporte público e possui uma longa rede de ciclovias, com 28,3 km para cada 100 mil habitantes. Essas iniciativas renderam à cidade o título de mais inteligente do Brasil.

Por Renan Salinas, editado por Bruno Capozzi 

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