No último ano, o investimento de grandes empresas atuando no Brasil em inovação aberta, que resultam na relação direta ou indireta com startups, foi de R$ 6,4 bilhões, considerando o período de julho de 2022 a junho de 2023. O dado é registrado pelo Ranking TOP Open Corps 2023, que reconhece as corporações que mais praticaram inovação aberta com startups no país no último ano, a partir de dados gerados pelo próprio mercado.

Pelo terceiro ano consecutivo, a Ambev lidera a lista, seguida por ArcelorMittal, Suzano, Sicredi e Unimed. O anúncio, realizado pela 100 Open Startups, também mostra que foram feitos 54 mil contratos, o que representa mais do que o dobro em relação ao total do ano anterior, que foi de R$ 2,7 bilhões.

As 10 empresas que mais investem em relação com startups no Brasil:


Ambev

Arcelor Mittal

Suzano

Sicredi

Unimed

Vivo

Banco BV

BASF

Algar Telecom

Gerdau

As grandes empresas contrataram, ao todo, 4.177 startups no último ano, principalmente nas áreas de soluções relacionadas à inteligência artificial, análise de dados e produtividade. Os setores tradicionais que mais buscaram parcerias com startups na hora da inovação foram os de Bens de Consumo e Alimentação, Serviços Financeiros, Varejo e Distribuição. Além disso, o número de corporações que obtiveram contratos com startups no ano foi de 5.348, superando as 4.449 corporações de 2022.

“Na primeira edição do Ranking 100 Open Startups foi um desafio identificar 100 startups com contratos firmados com grandes corporações; hoje esse número é 40 vezes maior”, comenta Bruno Rondani, criador do movimento de open innovation no Brasil e fundador da 100 Open Startups. Rondani explica que, há 15 anos, “quando trouxemos o tema da inovação aberta para o Brasil, reunimos pouco mais de 300 executivos de grandes empresas, e o foco principal era o relacionamento com universidades. Nos últimos anos, emergiu uma nova geração de empreendedores altamente capacitados oriundos do meio acadêmico, do mundo digital e das próprias corporações, criando um ecossistema muito mais favorável para a colaboração em inovação.”

Fonte: Forbes