Um relatório defende que essas regiões deveriam receber mais apoio político para utilização de recursos de energia renovável
As comunidades localizadas em zonas propensas a catástrofes poderiam se tornar mais resilientes, no que diz respeito à energia, se adotassem mais recursos de energias renováveis. É o que sugere um relatório da UNSW Sydney, na Austrália.
Os pesquisadores defendem que esses espaços deveriam receber mais apoio político para a utilização de recursos energéticos distribuídos (DER, na sigla em inglês), como energia solar fotovoltaica e baterias, para ajudar as famílias a gerenciar perturbações na rede eléctrica causadas por incêndios florestais ou até mesmo outros fenômenos meteorológicos extremos.
- Segundo o Tech Xplore, esse relatório é baseado em entrevistas, workshops e estudos de caso para fornecer informações sobre como os cortes de energia afetam as famílias e as comunidades;
- Utilizando como exemplo os incêndios florestais do Verão Negro – catástrofe de incêndios florestais que ocorreu na Austrália – o relatório explora alternativas de resiliência energética;
- Essa resiliência se refere a capacidade de suprir a demanda de energia quando o acesso ao principal fornecimento de eletricidade diminui.
Eventos climáticos extremos que acarretam na perda de energia podem ter consequências significativas. A interrupção do fornecimento enérgico pode ser uma grande fonte de angústia e vulnerabilidade, submetendo os moradores dessas comunidades a incapacidade de suprir as necessidades básicas.
“Para muitas dessas comunidades à margem da rede, poderia haver apenas uma única linha que as conectasse à rede”, afirma o Dr. Mike Roberts, autor do relatório e pesquisador sênior da Escola de Engenharia de Energia Fotovoltaica e Renovável, Engenharia da UNSW. “Se a linha cair durante um incêndio florestal, isso pode deixá-los sem eletricidade da rede por algum tempo”.
Fonte: Alisson Santos