A OpenAI divulgou hoje (31) um guia com dicas para que professores utilizem o ChatGPT em sala de aula. O material explica como a ferramenta funciona e suas limitações, incluindo os vieses.
O texto divulgado no site oficial da OpenAI cita que o sistema de inteligência artificial generativa nem sempre produz informações corretas, por exemplo. “[O ChatGPT] é apenas um ponto de partida; você é o especialista e o responsável pelo material”, diz trecho do manual.
A OpenAI ainda pontuou que não são todas as turmas em que a IA deve ser utilizada e que as instruções podem ser alteradas. “Os prompts são apenas sugestões”.
Para ajudar os educadores, o guia exibe também exemplos de usos atuais do ChatGPT. Helen Crompton, professora de tecnologia na Old Dominion University, incentiva os alunos de pós-graduação a usarem o sistema como substituto de pessoas (um parceiro de debate ou um recrutador de uma empresa)
Fran Bellas é professora da Universidade de Coruña, na Espanha, e recomenda que os professores usem o ChatGPT como assistente na elaboração de questionários, exames e planos de aula.
O chefe de pesquisa da Universidade de Joanesburgo, Anthony Kaziboni, ensina alunos que não falam inglês fluentemente a usarem o ChatGPT em traduções, redações e prática da língua.
Ensinando com IA
O guia preparado pela OpenAI dá dicas de inputs aos profissionais da educação. O manual se baseia em quatro tópicos para ajudar os profissionais que lecionam: Elabore planos de aula; Crie explicações, exemplos e analogias eficazes; Ajude os alunos a aprender ensinando e Crie um tutor de IA.
As entradas são completas e servem como tutoriais de como fazer com que o ChatGPT se torne um auxiliar na sala de aula. No primeiro tópico, por exemplo, é ensinado a interagir com a IA generativa para ela responder já tendo a informação se os alunos conhecem algo da matéria ou não.
A OpenAI deu exemplos de professores e instituições que já estão utilizando o ChatGPT (Imagem: Michael Loccisano/Getty Images)
No tópico sobre ajudar os alunos a aprender ensinando os inputs sugerem como fazer com que os estudantes reflitam e avaliem suas explicações e aplicações sobre um tema específico, por exemplo.
Fonte: TecMundo
