A Juicy Marbles é a criadora do produto à base de plantas, em que os “ossos” são feitos de soja

Oferecer uma alternativa para carnes populares é objetivo da Juicy Marbles, uma marca vegana que já lançou até um bife de filé mignon e um lombo inteiro cortado sem matar nenhum animal no processo. O lançamento da empresa agora é uma costela de porco — mas sem porco. O produto é feito à base de plantas, com “ossos” de soja que podem ser comidos.

Segundo a empresa, que é norte-americana e produz na Eslovênia, as costelas podem ser cozidas no forno em cerca de 15 minutos — mais rapidamente do que as versões com animais. A organização ainda não confirmou o preço das costelas. Entretanto, os itens costumam custar mais caro do que seus análogos de proteína animal.

As costelas são feitas de proteína de soja, óleo de girassol, sal e água, além de suco de beterraba para dar cor à carne. Um lote limitado de costelas “Bone-In” já está esgotado, mas Juicy Marbles pretende fazer um lançamento geral no ano que vem.

Durante o trabalho de desenvolvimento, a equipe considerou criar carne de costela à base de vegetais sem ossos, mas decidiu que seria “apenas uma pilha de carne”. “Depois que decidimos optar pelos ossos, o primeiro objetivo foi torná-los pelo menos compostáveis”, afirmou a empresa em comunicado para o Daily Mail. “Mas assim que os desenvolvemos a partir de proteínas, percebemos que também podiam ser consumidos.”

A organização desenvolve produtos similares à carne porque reconhece que não todas as pessoas que adotam uma dieta vegana devido uma aversão ao consumo de carne. O propósito da empresa é atender indivíduos que sentem saudades do sabor, mas optaram por abandonar as proteínas animais devido à consciência ambiental ou à busca por uma alimentação mais saudável. Contudo, a empresa diz que os itens são para qualquer pessoa, incluindo os carnívoros que desejam experimentar algo diferente.

A empresa utiliza uma tecnologia protegida por uma patente pendente conhecida como Meat-o-Matic 9000 para imitar a estrutura muscular das carnes. Não está claro se esse método foi empregado no desenvolvimento das costelas.

Fonte: Pegn