A criação da Stardust Zone, startup que apoia a empregabilidade de pessoas neurodivergentes, veio de uma dor da própria fundadora, a carioca Sarah Fernn, 29 anos. Há sete anos, quando sofria crises de ansiedade, a empreendedora ouviu pela primeira vez de um psicólogo que poderia ter transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH). Foi essa possibilidade que a fez estudar sobre neurodiversidade e descobrir que conseguir um trabalho ainda era uma grande barreira para essas pessoas.
Fundada em 2022, a Stardust Zone capacita profissionais neurodivergentes – com TDAH, Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou dislexia, por exemplo – e promove treinamentos para empresas se prepararem para a contratação. Para isso, a startup criou um método de diagnóstico a partir do que chamou de questionário MIND — sigla para maturidade, inclusão, necessidades e diversidade. São avaliados pontos como o grau de maturidade e conhecimento sobre acessibilidade e como a organização é capaz de atender pessoas neurodivergentes.
Com sede na cidade de São Paulo (SP), o negócio hoje participa de três programas de aceleração: BNDES Garagem, Nossa parte pela Educação (do Instituto BRF e Quintessa) e Arena Celta. Desde que começou a ter empresas como clientes, em abril deste ano, faturou R$ 15 mil.
Fonte: Revist PEGN