Ela negou que venderia a criança na Bolívia, como era suspeito pela polícia.

Uma mulher investigada suspeita de adotar um recém-nascido ilegalmente em Cuiabá foi presa na tarde desta quinta-feira (20) por policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). A polícia suspeita que o bebê, de aproximadamente um mês de vida, seria vendido na Bolívia. Ele foi resgatado na quarta-feira (19), em Cuiabá.

Segundo a GCCO, a suspeita estava acompanhada de advogado e foi autuada em flagrante pelos crimes de parto suposto, subtração ou alteração de direito de recém-nascido e abandono de incapaz.

Durante o interrogatório, ela confessou os fatos, porém, negou que fosse negociar a criança na Bolívia.

Ela disse à polícia que conheceu a mãe do bebê em um grupo de uma rede social. Na ocasião, a gestante, moradora de São Paulo, fez uma postagem dizendo que estava grávida de aproximadamente três meses e que tinha a intenção de abortar ou doar o filho.

A partir da publicação, a investigada fez contato com a mãe biológica da criança, oferecendo que ela viesse para Cuiabá, onde lhe daria um lugar para morar e pagaria todas as despesas com o parto e pré-natal.

A mulher que estava grávida, que é deficiente auditiva e possui uma filha de 10 anos de idade, aceitou a proposta e veio ter o filho em Cuiabá, onde para entregaria o filho para a suspeita após o parto.

Durante toda a gravidez, a gestante utilizou os documentos da investigada para fazer os exames necessários, assim como entregou a identidade da suspeita no hospital no momento do parto.

A entrega da criança ocorreu em frente ao hospital assim que a mãe biológica teve alta. Após a entrega, a suspeita pagou as passagens para que a mãe da criança e a filha de 10 anos voltassem para São Paulo.

Após o interrogatório, a suspeita foi autuada em flagrante e posteriormente encaminhada para audiência de custódia.

Segundo o delegado, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, as investigações seguem em andamento pela equipe da GCCO e da Delegacia Especializada dos Direitos e Defesa da Criança e Adolescente.

via G1 MT

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui