A Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Amparo à Criança, ao Adolescente e ao Idoso analisou 37 matérias durante a primeira reunião ordinária realizada no início da tarde desta terça-feira (11), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Ao todo, dez Projetos de Lei (PL) e 27 Projetos de Resolução (PR) foram relatados.
A reunião foi presidida pelo vice-presidente da Comissão, deputado João Batista do Sindispen (PROS) que substituiu o titular da cadeira, deputado Sebastião Rezende (PSC), afastado por questões de saúde.
Entre as pautas que receberam parecer favorável, está o PL 209/2021, de autoria do deputado Eduardo Botelho (DEM), que institui o projeto “Órfãos da Covid-19”. O texto propõe a adoção políticas públicas que visem minimizar os impactos de crianças e adolescentes que perderam seus pais ou responsáveis vítimas do novo coronavírus.
O relator do projeto, deputado João Batista do Sindispen destacou a importância da proposta para amparar esses jovens que perderam seus entes e de garantir as mínimas condições para tenham uma vida digna. “A Assembleia vem atuando em suas 13 comissões para mitigar os efeitos da pandemia para a população, seja com relação à saúde, à economia ou no suporte psicossocial”.
De acordo PL 209/2021, serão amparados as crianças com idades entre 0 e 12 anos incompletos e adolescentes de 12 a 18 anos incompletos, cuja renda familiar bruta seja igual ou inferior a 1,5 salário mínimo. Além de auxílio financeiro mensal de 10% ate 30% do salário mínimo por família, cesta básica, kit de higiene e leite e pó e fraldas para os menores de dois anos, o projeto também prevê assistência psicológica mensal para os menos de 5 a 17 anos.
Também foi aprovado durante a reunião o parecer favorável ao PL 165/2021, do deputado Dr. Gimenez (PV) que estabelece diretrizes para o “Programa Órfãos do Feminicídio: Atenção e Proteção”. Nesta proposta, o autor instituir e disciplinar a atenção aos familiares de vítimas de feminicídio, uma vez que o crime altera composição familiar, compromete as condições socioeconômicas e psicológicas, deixando crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.
Fonte: Secom AL-MT