sexta-feira,22 novembro, 2024

Explicando Direito: juíza fala sobre uso do metaverso na experiência interativa com acadêmicos

Na edição desta segunda-feira (3 de julho) do programa Explicando Direito, promovido pela Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (Esmagis-MT), a juíza Graziele Cabral Braga de Lima, titular da Vara do Trabalho na Comarca de Colíder, fala sobre o uso do metaverso na experiência interativa com acadêmicos de Direito.

A Vara do Trabalho de Colíder tem buscado inovar em sua abordagem educacional, especialmente no que diz respeito à formação acadêmica, com o objetivo de fornecer aos futuros profissionais da área jurídica uma primeira experiência participativa com o Fórum.

Na entrevista, a juíza Graziele Lima explicou que o metaverso é uma tecnologia da internet 3.0 que possibilita vivenciar uma imersão através do ambiente virtual tridimensional. Com isso, os acadêmicos de Direito podem desenvolver seus próprios avatares – representações digitais de si mesmos – para adentrar no mundo virtual que simula o universo jurídico, com destaque para a Vara do Trabalho.

A magistrada destacou que os estudantes têm a oportunidade de mergulhar de forma inovadora e interativa na prática jurídica. “Eles podem não apenas conhecer, mas também participar de sessões de julgamento, desempenhando papéis diferentes, como promotores, juízes, partes ou advogados. Essa experiência permite que eles conheçam os desafios e responsabilidades próprias a cada função e compreendam melhor o funcionamento do sistema judiciário.”

Essa iniciativa em Colíder apresenta diversas vantagens para os estudantes de Direito, que têm a oportunidade de conhecer habilidades práticas essenciais, como argumentação, resolução de problemas e tomada de decisões, em um ambiente seguro e controlado.

Além disso, o uso do metaverso na formação acadêmica proporciona uma abordagem mais inclusiva e acessível. “Ao eliminar as barreiras geográficas e temporais, os estudantes podem participar das atividades no seu próprio ritmo, sem restrições impostas por horários e distâncias físicas.”

No entanto, a juíza ressalta que o uso do metaverso não substitui a experiência presencial no campo jurídico. “A interação real e a vivência em tribunais reais são fundamentais para a formação completa dos estudantes. O metaverso, nesse sentido, é um complemento valioso, uma ferramenta pedagógica inovadora que aprimorou a formação acadêmica e oferece uma base sólida para a atuação futura desses acadêmicos de direito”, destaca.

Redação
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