Referência em crédito pessoal no Brasil, a Open Co inicia uma nova e importante etapa ao realizar fusão com a BizCapital, que oferece empréstimos para pequenas e médias empresas (PMEs). Com o negócio, o grupo expande sua base de clientes com mais de um milhão de CNPJs cadastrados, além de adquirir a plataforma de crédito para PMEs —um mercado que movimenta mais de R$ 900 bilhões por ano no Brasil. Somando esse universo ao de pessoas físicas, de R$ 1,4 trilhão, a Open Co tem em mãos o desafio e a oportunidade de “cobrir” o país inteiro com soluções de crédito mais simples, acessíveis e inteligentes.
A empresa tornou-se a maior fintech de crédito sem garantias do país, após nascer da fusão entre Geru e Rebel, em 2021. O grupo, que já recebeu investimentos de IFC, monashees, Chromo, Raiz Investimentos, LTS e Softbank, entre outros, adquiriu ainda a BoletoFlex, do segmento de BNPL (Buy Now Pay Later), no final de 2022.
Já a BizCapital surgiu em 2016 com uma proposta de valor clara: simplificar a experiência de crédito para PMEs no Brasil, que sempre encontraram enorme burocracia e dificuldades de acesso nos grandes bancos. Desde a sua formação, a empresa já recebeu investimentos de nomes como monashees, Chromo, Quona, DEG e OikoCredit. Em 2021, a BizCapital foi selecionada pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para assumir a originação de mais de R$ 400 milhões de um fundo voltado para empréstimos PME.
Liderança e estrutura
A nova liderança da Open Co ficará nas mãos do quarteto de fundadores e Sandro Reiss será o CEO. Rafael Pereira será o COO, enquanto Francisco Ferreira e Cristiano Rocha, fundadores da BizCapital, serão CTO e CRO, respectivamente.
Desde que iniciaram suas operações, Open Co e Biz, somadas, concederam mais de R$ 5 bilhões em empréstimos. Ao longo dos anos, mais de 10 milhões de pessoas físicas e jurídicas já passaram pela plataforma da empresa. Pessoas e empresas de todas as regiões do Brasil com demandas particulares, mas uma expectativa em comum: a busca por soluções de crédito mais simples e justas.
“Ao incorporar a Biz, a Open Co consolida marcas comprometidas em oferecer soluções de crédito descomplicadas e baseadas no desenvolvimento de pessoas e empresas. Fazemos isso usando um volume enorme de dados não estruturados e desenvolvendo modelos proprietários de elegibilidade e segmentação, aquisição e retenção de clientes”, diz Cristiano Rocha.
Nesse novo cenário, a Open Co se mantém como a marca corporativa do grupo, abrindo diálogos com acionistas, investidores, imprensa e analistas de mercado. Já a operação voltada para o consumidor será concentrada na marca Geru, enquanto a operação para PMEs, na Biz.
“A Geru já oferece empréstimo pessoal, Pix parcelado, BNPL e seguros, enquanto a BizCapital oferece capital de giro, conta PJ digital, MaisBiz (microcrédito de curto prazo) e CaaS (Credit as a Service). Com a fusão, as marcas ampliam o portfólio de soluções para seus clientes, disponibilizando também conta digital e CaaS para consumidores, e BNPL e seguros para PMEs”, conta Francisco Ferreira.
“É uma mudança de mentalidade capaz de virar o jogo do mercado de crédito. Queremos ser o parceiro que tem mais força, sensibilidade e técnica para entender, atender e crescer junto com nossos clientes, para que pessoas físicas e jurídicas, de todos os perfis e tamanhos, possam efetivamente prosperar”, completa Rafael Pereira.
Com a fusão, a Open Co se consolida como um dos players de crédito mais sólidos do mercado brasileiro. “A Open Co atravessou e continua atravessando o inverno global das fintechs, que fechou tantas empresas no Brasil, de forma responsável, pé no chão e extremamente diligente. É o que nos trouxe até aqui e é o que vai nos levar ainda mais longe”, relata Sandro.
Novas soluções de crédito
Desenvolver o embedded finance no Brasil é estratégia-chave desse novo momento da Open Co, que investe cada vez mais em soluções de CaaS, aumentando as vendas de parceiros B2C e B2B por meio de crédito rápido, simples e justo para as pessoas físicas e jurídicas de suas bases. “Temos uma oportunidade enorme de trabalhar com os nossos parceiros para transformar os dados que eles acumulam nas interações com seus clientes em soluções e experiências de crédito únicas. Transparentes, relevantes e alinhadas com as necessidades de cada consumidor”, revela Cristiano Rocha, CRO.
O financiamento de compras de bens e serviços para consumidores e PMEs é prioridade nos planos da Open Co, que é parceira de varejistas, atacadistas e prestadores de serviços que desejam aumentar suas vendas por meio de crédito acessível e sem fricção. O cliente final acessa o financiamento sem burocracia ou interrupções e o parceiro recebe o pagamento na hora.
“O Buy Now Pay Later e o financiamento dos sellers no mundo online e no mundo físico ainda são mercados incipientes no Brasil. A Open Co será a única solução de mercado capaz de oferecer os dois lados da equação de pagamentos, fornecendo crédito para consumidores e PMEs”, conta Rafael Pereira.
O momento para a combinação dos negócios é bastante favorável. O cenário de juros e inadimplência altos desde 2021 aumentou a demanda e diminuiu a oferta de crédito de boa qualidade para clientes e para a cadeia produtiva. Num mercado que passou por enormes transformações nos últimos 10 anos, a Open Co tem conseguido se adaptar e evoluir com o mercado, consolidando-se como uma das fintechs mais resilientes do país.
“A Biz é um negócio extremamente complementar ao negócio da Open Co. Usamos tecnologia e inteligência, humana e artificial, para jogar junto com os nossos clientes e parceiros, transformando positivamente a experiência de crédito para PMEs no Brasil. Com as devidas particularidades, o que fazemos é muito parecido com o que a Geru faz para o consumidor brasileiro”, reflete Francisco Ferreira.
“Confiança mútua é a mola propulsora na qual apostamos os esforços dos fundadores e de toda a equipe que está junto com a gente nesta jornada. Estamos extremamente animados com a nova fase da Open Co e seguimos com a nossa missão de democratizar o crédito para consumidores e empreendedores”, diz Sandro.
