No último sábado (27), a Casa Alexa promoveu um evento para debater como a tecnologia é capaz de auxiliar famílias atípicas no cotidiano com dispositivos da Alexa instalados em diversos cômodos da casa. O bate-papo contou com a presença de Manoel Soares e Gabriela Guedes como mediadores da conversa, as convidadas Marcela Barci e Michelle Hamuche, além da presença de Talita Bruzzi Taliberti, Country Manager da Alexa no Brasil.
Os participantes da conversa contaram suas experiências com os dispositivos Alexa no cotidiano dos filhos, que são crianças neurodiversas e como a tecnologia auxiliou na interação deles com outras pessoas. “Eu acreditava que as primeiras palavras do meu filho que é autista não verbalizado seria papai, mas foi ‘Alexa, YouTube’, fiquei surpreso”, conta Manoel Soares.
A Alexa se tornou capaz de criar uma conexão com crianças neurodiversas e oferecer autonomia principalmente para as que não são verbalizadas, pois os dispositivos não necessitam de muita interação para responder a comandos. “Eu tenho gêmeas que não verbalizam e tenho uma preocupação constante com elas, até que um dia uma delas escreveu no tablet ‘cantar pintinho amarelinho’, então eu e o meu marido ficamos por horas cantando essa música junto com elas”, relata Marcela Barci.
Em entrevista à Forbes, Talita Bruzzi afirma que todas as crianças necessitam de uma rotina, sendo neurodiversa ou não, pois existem afazeres que precisam ser cumpridos antes do momento de lazer. “As crianças em geral precisam de rotina, disciplina e têm determinadas coisas a fazer que não são tão divertidas quanto brincar, mas quando a gente fala de uma criança neurodiversa, que pode ter dificuldades ainda maiores, eu acho que o papel da Alexa tem um outro patamar”, afirma a Country Manager da Alexa no Brasil.
Por: Andressa Barbosa
