sexta-feira,20 setembro, 2024

Startup que quer mapear o genoma da população brasileira faz coletas de interessados em Monte Sião, MG

Uma Startup que quer mapear o genoma da população brasileira e trazer diversidade aos estudos genéticos realiza coletas de amostras em Monte Sião (MG) desde o mês passado para expandir seu banco de dados.

Segundo a Biotech gen-t, criada em 2021, o objetivo é criar o maior banco genético do Brasil e mapear o genoma de 200 mil pessoas priorizando a diversidade.

Monte Sião é a primeira cidade de Minas Gerais a receber os trabalhos após parceria da Startup com a prefeitura da cidade. A expectativa é que o recrutamento continue até o final de junho e possa alcançar cerca de 2 mil pessoas.

Ao participar, conforme a empresa, a população terá a oportunidade de realizar exames laboratoriais gratuitos (hemograma completo) para verificarem sua saúde a cada 12 meses, até o fim do projeto, que durará 5 anos. Os resultados dos exames coletados pela gen-t serão enviados aos participantes em até 96 horas. Podem participar todos com idade igual ou superior a 18 anos.

O local para a realização dos exames será na Policlínica Municipal de Monte Sião, na Rua Alto da Santa Cruz, S/N, Monte Sião/MG, CEP 37580-000. É importante que os interessados realizem agendamento prévio pelo por meio do site gen-t.

Para a CEO da iniciativa, Dra. Lygia da Veiga Pereira, a medicina de precisão precisa ser aplicada à população de uma forma geral.

“A partir dos dados que vamos gerar, podemos desenvolver diagnósticos genéticos de pessoas não europeias, para gente não branca. Além disso, esses dados aceleram o desenvolvimento de novos medicamentos. É um motor de inovação para a indústria farmacêutica e de biotecnologia no Brasil e no mundo”, comentou via assessoria de imprensa.

Lygia acredita que com dados de genomas humanos de outras etnias, a empresa vai acelerar o desenvolvimento e aumentar a probabilidade de novos medicamentos chegarem às prateleiras.

“Em populações de outras ancestralidades – sem ser as de origem europeia – os indicadores que conhecemos para detectar doenças comuns não têm a mesma precisão. Daí o problema da desigualdade étnica nos estudos genômicos”, complementou.

Fonte: G1

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