sábado,28 setembro, 2024

Trends: Ônus e bônus da tecnologia

Nesses últimos dias muito se falou sobre a saída de Geoffrey Hinton, considerado o padrinho da Inteligência Artificial, que deixou seu cargo de vice-presidente de engenharia no Google e chefe da equipe do Google Brain, depois de mais de dez anos. Hinton, ao invés de se concentrar no estudo da IA governada por máquinas, centralizou suas pesquisas sobre redes neurais que imitam o cérebro e comportamento humano.

Nesses últimos dias muito se falou sobre a saída de Geoffrey Hinton, considerado o padrinho da Inteligência Artificial, que deixou seu cargo de vice-presidente de engenharia no Google e chefe da equipe do Google Brain, depois de mais de dez anos. Hinton, ao invés de se concentrar no estudo da IA governada por máquinas, centralizou suas pesquisas sobre redes neurais que imitam o cérebro e comportamento humano.

Nesses últimos dias muito se falou sobre a saída de Geoffrey Hinton, considerado o padrinho da Inteligência Artificial, que deixou seu cargo de vice-presidente de engenharia no Google e chefe da equipe do Google Brain, depois de mais de dez anos. Hinton, ao invés de se concentrar no estudo da IA governada por máquinas, centralizou suas pesquisas sobre redes neurais que imitam o cérebro e comportamento humano.

Quais descobertas científicas foram deturpadas?
O universo tecnológico não existiria sem as descrições de Newton sobre os fenômenos físicos, estudos sobre a gravidade, a ótica e a mecânica, mas as descobertas e desenvolvimentos científicos têm causa e efeito.

Haveria avanço sem curiosidade?

Haveria avanço sem um árduo trabalho de pesquisa?

Definitivamente não. Arthur Galston, fisiologista e botânico norte-americano é considerado o criador do agente laranja que foi usado como arma para disseminar florestas na Guerra do Vietnã, acarretando prejuízos incalculáveis à população vietnamita.

Seus estudos e experiências tinham como propósito estimular a floração da soja. Em excesso, Galston advertiu que poderia ser altamente prejudicial.

Outros cientistas usaram suas descobertas para criar o herbicida poderoso que virou arma de guerra. O desenvolvimento da bomba atômica só foi possível graças à equação mais pop que existe, criada por Einstein: E=mc².

Ao compreender que massa e energia se relacionam, cientistas puderam desenvolver uma reação nuclear em cadeia.

A única contribuição de Einstein para isso foi criar a fórmula e alertar o então presidente dos EUA sobre a possibilidade de a Alemanha criar uma bomba de alto poder destrutivo.

Feito isso, começou a corrida armamentista e já sabemos o estrago que foi. Conhecimentos científicos e tecnológicos sobre energia nuclear contribuem significativamente para o desenvolvimento de áreas como indústria, agricultura, saúde e meio ambiente. Ferramentas conceituais, grandes descobertas e insights podem ser usados para fins destrutivos.

Descobertas científicas podem ser pervertidas.
O que não podemos é confundir avanços importantes com mau uso.

O dilema é o seguinte: seria melhor não haver evolução?

Frear a pesquisa sobre a Inteligência Artificial é uma das melhores opções? Acreditamos que não.

Melhor pensar que agora é a hora de focar na responsabilidade, na educação e no uso da tecnologia voltado à melhoria da vida das pessoas. É utópico? Sim, mas utopia serve para isso: pensar que sempre é possível.

Fonte: Exame

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