sábado,23 novembro, 2024

Tecnologia no agro: três tendências que não podem faltar nas propriedades agrícolas

Com as inovações, foi possível produzir mais com menor custo e com mais eficiência. Inclusive neste ano, a produção de grãos deve chegar na casa dos 302 milhões de toneladas, recorde para o setor, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Por isso, 2023 deve ser considerado o ano da supersafra.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a população mundial deve chegar a 9,7 bilhões de pessoas em 2050, o que exigirá uma produção de alimentos muito maior. Consequentemente, investir em tecnologia no campo será crucial para otimizar o setor e fazer com que atenda a essa demanda. Afinal, as previsões são boas: em 30 anos, o Brasil será responsável por 40% da produção agrícola mundial.

Nesse cenário altamente aquecido é essencial que os produtores agrícolas tenham uma operação em pleno funcionamento e com tecnologias que ajudem em todo o processo. 

Softwares e aplicativos: facilitadores que organizam boa parte do trabalho

Os softwares e aplicativos que atendam às necessidades da produção agrícola são extremamente essenciais. A partir deles é possível mapear uma área da propriedade, fazer cálculos através de imagens de satélite, controlar máquinas para pulverização, plantação e colheita, além de oferecer um sistema que ajude o produtor a detectar e tratar problemas da plantação, trazer cenários possíveis, principalmente para traçar estratégias diante de possíveis mudanças climáticas e saber sobre as previsões meteorológicas.

Os softwares e aplicativos também podem ser necessários para gerenciar todas as atividades na fazenda e que estejam relacionadas com a venda da safra, como trazer ferramentas que acompanhem as oscilações de preços no mercado.

Dados: uma mina de ouro no campo

Diversos setores já perceberam que a coleta de dados é uma ferramenta valiosa. No agro não seria diferente. Quando algumas informações são coletadas em tempo real, os produtores conseguem ter uma visão de seu negócio, entendem melhor quais os custos e investimentos que podem acontecer em um curto espaço de tempo, a gestão operacional que será necessária e os serviços terceirizados que podem ser contratados, além de elaborar novas estratégias. 

Cada vez mais, os dados se tornam uma mina valiosa no campo e que não podem ser ignorados. Por isso, não só eu, mas diversos especialistas no tema indicam: investir em tecnologias que ajudem a coletar o maior número de informações trará uma maior eficiência para os agricultores.

Inteligência artificial: uma alternativa para aumentar a eficiência

Para trabalhar com os dados, a Inteligência Artificial (IA) é uma tecnologia que também pode ajudar, já que ela é capaz de analisar um alto volume de informações para criar indicadores e de atualizar informações que são pertinentes para o dia a dia do produtor.

Além disso, a IA pode ser usada para outros fins, como otimizar o uso de recursos como água e outros insumos agrícolas. Ou ainda controlar o acesso a diferentes áreas da propriedade e marcação de ponto eletrônico por meio de reconhecimento facial, por exemplo.

O agronegócio está em constante transformação e as inovações tecnológicas são grandes aliadas para sanar algumas lacunas. O mercado dispõe de inovações que podem ser adaptadas e customizadas de acordo com a realidade de cada produtor, o que faz toda a diferença.

Sem dúvida, a tecnologia tem sido uma grande aliada do setor agrícola, possibilitando avanços significativos em termos de produtividade, eficiência e sustentabilidade, afinal quando uma empresa investe em novas tecnologias, todo o setor se desenvolve. 

Alex Oshika é Business Unit Director da Iteris

Fonte: Conecth News

Redação
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