A WoodFlow, startup de exportação de madeira brasileira, lança em maio duas novas funcionalidades em sua plataforma: a primeira é um aplicativo que permite a inspeção de qualidade dos produtos exportados; e a segunda, voltada para o comprador, é um painel digital, a chamada dashboard, com dados estatísticos de volumes, preços, embarques e outras informações.
Lançadas no mês em que completa um ano de início das atividades, as novas funcionalidades da WoodFlow vão trazer ainda mais qualidade e confiança no processo de exportação de madeira do Brasil. A primeira nova função é um aplicativo por meio do qual será possível fazer a inspeção de qualidade do produto exportado.
Por exemplo, se a empresa aqui do Brasil está exportando madeira serrada de pinus para os Estados Unidos, ele poderá tirar fotos dos lotes que serão embarcados, atestando a qualidade, como a conferência de medidas, densidade, umidade e outros dados, dependendo de cada produto.
“É algo que remete segurança e transparência para ambos os lados. Tanto o importador, do outro lado do mundo, saberá que está embarcando aquilo que foi pedido e o produtor, aqui no Brasil, estará seguro que seu produto está adequado. Podendo evitar, por exemplo, uma recusa de produto por falta de qualidade”, destacou Gustavo Milazzo, CEO da WoodFlow.
A segunda nova funcionalidade, inicialmente, é voltada para o comprador, que, dentro da plataforma WoodFlow, terá um painel virtual com dados estatísticos dos embarques que fez com intermédio da plataforma. Na dashboard terá dados como volume de embarques, preço médio pago, locais de embarque e outras informações sobre as suas negociações.
“Gradativamente queremos ampliar essa funcionalidade para os fornecedores, atuando cada vez mais como parceiros estratégicos na exportação de madeira para o exterior”, completou Gustavo.
Tecnologia WoodFlow
Ao identificar que a tecnologia pode melhorar e dar mais agilidade ao processo de exportação de madeira, a WoodFlow trouxe uma nova forma de se fazer negócios com o exterior. “Identificamos que havia uma lacuna no mercado. Algumas startups atuavam apenas no processo final da negociação, com a intermediação de fretes. Mas o mercado estava carente de algo que realmente mostrasse como são as indústrias brasilieras de madeira, as tecnologias presentes e os produtos que somos capazes de entregar para o mundo. Assim, criamos a plataforma WoodFlow”, contou Giullian Fernanda Silva, Co-founder da WoodFlow.
Como a tecnologia pode impulsionar os negócios com o exterior? Antes de responder, é preciso ter em mente que vivemos em um mundo conectado e as tecnologias estão a cada dia transformando a forma de se relacionar, de trabalhar, de viver. Durante o isolamento imposto pela pandemia de Covid-19, isso ficou muito claro e muitos contatos que antes apenas eram presenciais, se tornaram mediados pela tecnologia. Veja quais frentes a tecnologia WoodFlow pode auxiliar uma empresa a exportar:
- Visitas. A primeira funcionalidade que a WoodFlow permite por meio da tecnologia é conhecer as fábricas brasileiras com um click de distância. Essa aproximação, mesmo que virtual, ajuda a desmistificar o setor florestal brasileiro lá fora, onde é possível mostrar todo o processo produtivo e criar uma imagem positiva de cada produtor cadastrado na plataforma. Nesse quesito, há uma entrevista em vídeo e um tour virtual, onde o cliente pode “passear” pela fábrica, de qualquer lugar do mundo, apenas usando o celular, por exemplo.
- Rastreabilidade de documentos e processos. A segunda é que a plataforma WoodFlow concentra todos os dados desde o pedido de cotação até o final da negociação. Ou seja, chega de dezenas de trocas de e-mails e envios de documentos. Usando a plataforma, todo o processo de exportação de madeira fica arquivado, podendo ser acessado a qualquer momento.
- Vitrine para os diferentes compradores do mundo. Em terceiro lugar, é um único local que concentra clientes qualificados, quem realmente está interessado no produto. É possível realizar ofertas de produtos diretamente na plataforma e compradores ao redor do mundo podem entrar em contato para adquirir seus produtos.
- Língua. Como todo o processo é acompanhado por especialistas em comércio exterior brasileiros, as empresas aqui do Brasil não precisam contratar uma pessoa específica para o cargo, ou usar intérpretes e tradutores durante a negociação.
Fonte: Santa! Comunicação
