segunda-feira,25 novembro, 2024

Surfe no meio do expediente e folgas flexíveis: como empresas atraem a geração Z

Apesar das demissões em massa e congelamento de novas contratações, a geração Z não está deixando de se candidatar a vagas de emprego. Eles priorizam a saúde mental e emocional e querem que seus futuros empregadores façam o mesmo.

Uma pesquisa recente da TimelyCare, que oferece apoio emocional a estudantes, revelou que 92% dos universitários acreditam que os empregadores devem oferecer benefícios de saúde mental, e mais de um terço está priorizando essas empresas durante a busca por emprego.

A Geração Z  deve representar 27% da força de trabalho até 2025, e os executivos que procuram atrair os melhores talentos podem se beneficiar ao pensar nos benefícios de saúde mental que podem oferecer e em seu compromisso de garantir que os funcionários os usem.

A geração Z trouxe um novo conjunto de prioridades e espera que os empregadores ofereçam benefícios de saúde mental

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Apesar das demissões em massa e congelamento de novas contratações, a geração Z não está deixando de se candidatar a vagas de emprego. Eles priorizam a saúde mental e emocional e querem que seus futuros empregadores façam o mesmo.

Uma pesquisa recente da TimelyCare, que oferece apoio emocional a estudantes, revelou que 92% dos universitários acreditam que os empregadores devem oferecer benefícios de saúde mental, e mais de um terço está priorizando essas empresas durante a busca por emprego.

A Geração Z  deve representar 27% da força de trabalho até 2025, e os executivos que procuram atrair os melhores talentos podem se beneficiar ao pensar nos benefícios de saúde mental que podem oferecer e em seu compromisso de garantir que os funcionários os usem.

O novo “greenwashing”?
O “greenwashing” é um problema entre as empresas que tentam criar uma boa imagem por suas ações ecologicamente corretas sem realmente mudar seus comportamentos ambientais. Da mesma forma, o “wellwashing”, ou fingir ter atitudes voltadas para o bem-estar sem de fato ter essa preocupação, também pode ser prejudicial.

Os funcionários que priorizam a saúde mental são capazes de identificar empresas que simplesmente falam, mas não fazem nenhuma mudança organizacional para apoiar as iniciativas.

Em um fórum realizado no ano passado pela comunidade de carreira estudantil Handshake, os alunos do painel enfatizaram uma coisa importante para avaliar e tomar cuidado em um possível empregador.

A desconexão entre o que uma organização defende publicamente sobre saúde mental e quais recursos e práticas de bem-estar ela fornece para suas equipes. As empresas que podem provar um compromisso autêntico com a proteção do bem-estar mental e emocional de seus funcionários são recompensadas.

Quem fala e faz
E elas estão percebendo esse movimento. Um relatório recente da associação de recursos humanos SHRM (Society of Human Resource Management) revela que quase 78% das organizações atualmente oferecem ou planejam oferecer recursos de saúde mental no próximo ano.

“É uma situação em que todos saem ganhando – as empresas podem se beneficiar ao recrutar e reter os melhores talentos, e os trabalhadores se beneficiam ao ter acesso a recursos que irão melhorar suas vidas”, disse Rocki Basel, pesquisadora-chefe da SHRM.

E enquanto um estudo recente mostra que pode haver uma desconexão entre o que a maioria dos empregadores oferece (sessões gratuitas de aconselhamento pessoal e virtual, por exemplo) e o que os funcionários realmente desejam (dias dedicados à saúde mental e assinaturas de aplicativos de meditação), pelo menos os benefícios de saúde mental no trabalho estão se tornando cada vez mais uma realidade – e de algumas maneiras muito originais.
Você pode até discordar que isso se enquadre em benefícios de “bem-estar”, mas eu te desafio a encontrar um liberador de endorfina melhor. A marca de sorvete recompensa seus funcionários com quase dois litros de sorvete grátis todos os dias. Os brindes podem ser compartilhados com os amigos e com certeza melhoram o humor das pessoas.

Cada vez mais, os funcionários estão vendo que os benefícios de saúde mental são tão importantes quanto os de saúde física. E, de acordo com Luke Hejl, CEO da TimelyCare, os empregadores também deveriam. “Os empregadores devem ver a paixão da geração Z pelo autocuidado e sua insistência em apoio à saúde mental e emocional no local de trabalho como uma força única que tem o potencial de mudar a cultura de trabalho para melhor.”

Por: Jane Hanson

Redação
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