sábado,21 setembro, 2024

Como avaliar uma startup para considerá-la um investimento seguro?

Mensurar o valor de uma empresa para considerá-la ou não um bom investimento não é fácil e envolve uma série de fatores. Mas fazer essa mesma análise de mercado para uma startup é ainda mais difícil, já que a maioria dessas empresas ainda estão em fase de desenvolvimento do negócio, sem resultados de lucros e previsibilidade.

Como então garantir que determinado investimento em uma startup dará ou não o retorno esperado? Ao avaliar inicialmente uma startup, é preciso entender com profundidade a proposta de valor da empresa, o mercado que ela deseja entrar e se há demanda para a solução que a startup oferece.

As startups em estágios iniciais devem trazer no seu pitch comercial um modelo de negócio claro, com números de mercado, nicho pretendido, quais as estratégias de growth e diferenciais que a colocam em vantagem competitiva. Nestas empresas early stage, apenas o valuation (avaliação de empresa em inglês) não serve como parâmetro para serem avaliadas.

Os investidores-anjo olham, principalmente, se o futuro da startup pode proporcionar retorno, o nicho de mercado, o modelo de negócio, os concorrentes, o público-alvo, as estratégias de growth, o fluxo de caixa descontado, e se a solução terá aceitação do consumidor.

Outros fatores importantes também são levados em conta pelos investidores-anjo que pretendem aportar capital em uma startup, como a expertise da equipe, a agilidade dos fundadores na resolução de problemas, e a condução da gestão da empresa. Quando uma companhia vai para uma rodada de negócios, seus fundadores precisam explicar no detalhe onde irão alocar os recursos, para quais finalidades, e definir quais são os principais KPIs e OKRs. E o mais importante é que sejam factíveis.

Uma apresentação linda e magnífica não enche os olhos de quem quer investir. De forma bem objetiva, o que o investidor quer saber é qual o problema que a startup resolve, se a proposta de valor é diferente do que já existe no mercado, se terá aceitação do target e quais as estratégias de aceleração do negócio. Sem a reinvenção da roda.

Por: Nilio Portella e Túlio Mêne são co-CEOs do M&P Group

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