A Inteligência Artificial (IA) é uma das grandes promessas da tecnologia para diferentes setores da economia e portes de empresas. As funcionalidades são inúmeras, passando pela automação de processos e treinamentos, tratamentos médicos e experiência dos clientes. O mercado potencial dessa tecnologia deve gerar, até 2025, aproximadamente 100 milhões de empregos e alterações em funções que já existem, como apontam dados do Fórum Econômico Mundial.
Mais recentemente, o ChatGPT surpreendeu o mundo da tecnologia, comunicação e indústria da música com o recurso de produção de conteúdos a partir de uma solicitação por texto. A ferramenta foi desenvolvida pela OpenAI, instituição sem fins lucrativos voltada à pesquisa em IA, fundada por Elon Musk e Sam Altman.
A utilização da inteligência artificial pelas empresas é uma tendência em consolidação, o que já havia sido antecipado pela McKinsey. A consultoria sinalizou, por exemplo, que a integração de nuvem com IA está em plena ascensão, pois libera as empresas de negócios “estranhos” ao seu core business como, nesse caso, infraestruturas de TI e data centers.
De olho em suas tecnologias de nuvem, o Google deve investir US$ 200 milhões na Cohere, startup canadense de inteligência artificial, que criou um software de processamento de linguagem natural, utilizado por desenvolvedores em Apps de IA, com recursos de chatbots, moderação de conteúdo e compreensão da fala e texto humanos.
Relatório da Grand View Research, empresa de consultoria e pesquisa de mercado, estima que o mercado global de inteligência artificial no ecossistema das fintechs alcançará US$ 41,16 bilhões até 2030, com crescimento médio anual de 16,5%.
Nas fintechs, uma das funcionalidades da IA está sendo utilizada no match entre tomadores de crédito e financiadores, por meio de algoritmos. Outro recurso permite, por exemplo, apoiar empresários na gestão, gerenciamento de notas fiscais emitidas e indicação da melhor opção para antecipação de recebíveis. Também é possível o uso da inteligência artificial para a análise de documentos, gestão de riscos e segurança, análise de crédito, entre outros.
Ainda segundo a Grand View Research, a IA já é utilizada por organizações financeiras para aperfeiçoar os níveis de precisão, criar sistemas de detecção e prevenção de fraudes, concessão de empréstimos, aumentando a eficiência e a resolução por meio de canais bancários digitais.
Na prática, isso permite que fintechs, startups de outros segmentos e grandes corporações concentrem sua dedicação e esforços em atuar no engajamento, na experiência aos usuários e diretamente no core business de seus negócios. Ainda não é possível determinar tudo o que será possível fazer com a inteligência artificial e outras tecnologias, mas o cenário que se apresenta neste momento é bastante promissor.
Fonte: Canal Tech