sexta-feira,22 novembro, 2024

Do ‘tijolão’ às câmeras de alta resolução: celular completa 50 anos com seguidos avanços tecnológicos

Ele virou um cinquentão! Nesta segunda-feira, 3 de abril de 2023, o telefone celular completa cinco décadas desde que chegou — bem diferente do que conhecemos hoje — às mãos dos primeiros usuários

O embrião do celular atual nasceu em 1956, quando a Ericsson apresentou o MTA (Mobilie Telephony A). Detalhe: pesava 40kg e só podia ser transportado com um carro, que impediu que a tecnologia caísse no gosto da população da época. As melhorias viriam nos anos seguintes até chegar perto do que conhecemos hoje

O telefone celular, agora praticamente uma extensão do nosso corpo, nasceu em 3 de abril de 1973, quando o engenheiro eletrônico Martin Cooper — chamado de o “Pai do Celular” — fez uma ligação da rua, em Nova York, com um aparelho um pouco mais pesado que os atuais

Naquele ano, a Motorola apresentou ao mundo o Dynatac 8000X, um aparelho portátil de 25 cm de comprimento e 7 cm de largura, com peso aproximado de 1 kg. A bateria? Durava somente 20 minutos

O “Pai do Celular”, porém, adverte que o uso do aparelho está fora de controle entre a população e pediu: ‘Parem de olhar para a tela’. Hoje com 94 anos, Martin Cooper admite se sentir mal quando vê um usuário nas ruas: “Quando vejo alguém atravessando a rua olhando para o telefone, eu me sinto péssimo. Eles não estão pensando”.

No Brasil, o primeiro celular foi vendido em 1990. Na ocasião, o Motorola PT-550 era o que existia de mais moderno para se comunicar. O carinhoso apelido de “tijolo” logo ficou popular por ser considerado grande e pesado demais. O aparelho funcionava como um telefone sem fio, apenas recebia e fazia ligações.

Os tijolões marcaram época no Brasil e representavam sinal de prestígio e status social.

Você se lembra do celular flip? Na época, em 1996, o dispositivo se tornou uma febre no Brasil, quando o Motorola StarTAC literalmente dobrava no meio.

O StarTAC também representava status e riqueza na época em que desembarcou no Brasil. Tanto que a indústria e o comércio cobravam verdadeiras fortunas por um exemplar.

A Nokia entrou no jogo em 1997, com o modelo 6110, que era mais compacto e tinha uma antena fixa. Os modelos anteriores costumavam ter uma antena embutida que precisava ser puxada para melhorar o sinal. A fama foi construída principalmente pelo famoso jogo da “cobrinha”. Não era nenhum Game Boy, mas era o máximo de diversão disponível para a telefonia móvel.

O Nokia 3310 é lembrado com muito carinho até hoje. O aparelho era considerado indestrutível e resistia às quedas. A bateria que durava dias também é outro ponto que deixou saudades. O modelo fez tanto sucesso nos anos 2000 que foi desenvolvida uma nova versão um pouco mais moderna no ano passado.

O início dos anos 2000 marcou a chegada do avanço da iluminação aos aparelhos. Em 2002, o Samsung Voicer Vision, também chamado de Olho Azul, foi outro sonho de consumo. Além de ser um modelo com flip, tinha pequeno visor de cor azul na parte externa. Quando as telas coloridas não eram tão comuns, qualquer mudança na cor da luz já era uma grande novidade.

O Motorola RAZR V3 foi um grande sucesso de vendas e um modelo muito cobiçado. A aparência era elegante, tinha tela colorida e uma câmera de 0.3 megapixel — as fotos ficavam com uma qualidade duvidosa, mas era o que tinha. As várias opções de cor eram outro diferencial. Algumas eram mais difíceis de serem encontradas para comprar.

E escutar música no celular: você se lembra dessa novidade? Os celulares Sony Ericsson Walkman foram um dos precursores na execução de áudio. Outros modelos até tinham fones de ouvido e algum espaço na memória para armazenar músicas, mas não tinham o prestígio de ser um Walkman. Na época, os tocadores de MP3 eram uma novidade.

O LG Chocolate foi lançado em 2006 com foco no design. O aparelho era inovador por ter algumas teclas e atalhos de acesso por botões sensíveis ao toque — isso mesmo, era o início da função “touch”. Além disso, o teclado numérico ficava escondido e, para fazer ou receber uma ligação, era preciso deslizar a tela para cima.

A revolução da telefonia celular vem em 2007, quando Steve Jobs mostra ao mundo o primeiro iPhone. Com design minimalista e recheado de tecnologia, o celular tinha tela de 3,5 polegadas sensível ao toque e câmera embutida de 2 megapixel (era muita qualidade para a época). O modelo inspirou os rivais a buscarem avançar na tecnologia.

Depois de passarem por uma revolução tecnológica, que se renova todos os anos, os celulares têm hoje GPS integrado e câmeras de altíssima resolução, capazes de gravar filmes em alta definição. Qual será o próximo passo que a indústria de telecomunicações vai trazer ao usuário?

Por: R7

Redação
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