Mesmo com números expressivos de produção de carne bovina – 7,75 milhões de toneladas em 2020, segundo o IBGE; e novo recorde de grãos para a safra 2020/2021, com previsão de 272,3 milhões de toneladas; haveria mais espaço para a produção agropecuária do País crescer ainda mais? A resposta é clara: sim.

Isso porque o produtor brasileiro ainda não consegue acessar amplamente uma série de ferramentas digitais para ampliar a produtividade, seja na pecuária, seja na agricultura. A falta de conectividade no campo é o que vem limitando a digitalização no campo. Mas, não restam dúvidas, que são essas tecnologias como comunicação de dados entre máquinas agrícolas, em tempo real, vão trazer a produção no campo para outro patamar de produção.

Miguel Neto se refere aos mais recentes dados do Censo Agropecuário, de 2017, do IBGE. A pesquisa aponta que dos 5,07 milhões de estabelecimentos rurais no País, 71,8% não têm conexão, o que representa 3,64 milhões de propriedades sem internet. Para ele, com o gradativo aumento da cobertura digital no campo, com mais produtores contando com serviços inovadores para as fazendas, mais a produtividade aumentará.

O executivo da John Deere foi o convidado do DBO Entrevista que foi ao ar nessa segunda-feira (22/3). Ele debateu sobre a evolução tecnológica do campo, especialmente o franco desenvolvimento da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) pelo Brasil, um dos temas que estão no radar da John Deere. A companhia abraçou a causa e defende o avanço de sistemas de integração, através de uma parceria de três décadas com Embrapa, e, desde 2012, como uma das empresas associadas à Rede ILPF.

Fonte: IBGE

Da redação

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