A RECRUT.AI, ferramenta de recrutamento e seleção de candidatos pertencente ao ecossistema FESA Group, integrou o ChatGPT em sua plataforma para a elaboração da descrição de cargos. A novidade visa solucionar o desafio das empresas e recrutadores de descrever as atribuições de funcionários, principalmente no caso de novas funções, com o uso da inteligência artificial.
Segundo Clayton Pedro, sócio-gerente da FESA Group, o ecossistema reúne soluções on e off de Recursos Humanos (RH). “A RECRUT.AI tem um papel fundamental em trazer tendências disruptivas e inovadoras para os nossos clientes, sempre de forma super humanizada, alimentando diversidade e respeitando os candidatos”, completa Pedro. Os clientes da ferramenta podem ter acesso à funcionalidade do ChatGPT sem custo adicional.
Ao abrir uma oportunidade usando a plataforma, o recrutador terá a opção de gerar uma descrição de cargo a partir do título daquela vaga em questão. OCEO da RECRUT.AI, Patrick Gouy, explica: “A partir disso, a tecnologia do ChatGPT cria uma descrição inicial contendo requisitos e responsabilidades. Nesse ponto, o recrutador faz a revisão, adiciona, edita novos itens ou reescreve o texto gerado antes de publicar a vaga”.
Vantagens para recrutadores
O executivo ainda destaca que a principal vantagem da inteligência artificial nestes casos é a rapidez, visto que as sugestões de descrições de cargos podem ser geradas em segundos, apertando apenas um botão.
“Outro benefício é que esse tipo de tecnologia generativa cria respostas diferentes a cada vez em que é acionado, mesmo que a pergunta seja a mesma. Na prática, os recrutadores podem usar a tecnologia até para buscar algum tipo de ‘inspiração’ para criação de descrições para seus cargos”, pondera Gouy.
A ferramenta melhora o processo de recrutamento ao oferecer descrições mais precisas e atraentes, além de reduzir o tempo e melhorar a experiência do candidato. Para Gouy, porém, vale ressaltar que o ChatGPT auxilia na criação da descrição, mas mantém a autonomia dos recrutadores de usar ou não os textos.
Fonte: Canaltech
