O desenvolvimento de uma cultura poderosa de aprendizagem é essencial para que as empresas não percam seu poder de inovação e competitividade. Em um mundo em constante mudança, nunca foi tão importante as organizações se concentrarem na potencialização das habilidades de seus colaboradores, sejam elas técnicas ou comportamentais.
Além disso, investir na aprendizagem como parte da cultura do negócio não só aumenta a produtividade e a eficiência dos funcionários, como também fortalece índices de satisfação e retenção de talentos. Segundo pesquisa realizada na 14ª edição do HR First Class, evento realizado em junho do ano passado com heads de RH do Brasil, 73% dos C-level e líderes presentes acreditam que a educação corporativa beneficia todo o ecossistema empresarial, causando impacto para todos os stakeholders do negócio.
Ainda de acordo com a pesquisa, 95% dos entrevistados acreditam que a aprendizagem promove um alinhamento entre os colaboradores e a cultura organizacional – embora somente 10,9% destinem mais de 30% dos investimentos à educação dos profissionais.
Diante da importância da construção de um trabalho que desenvolva pessoas, a tecnologia não pode ser deixada de lado. Bruno Falcão, Diretor de Negócios na SOU Educação, empresa especializada em educação corporativa, “é preciso que haja um suporte nas atividades operacionais, e mecanismos tecnológicos podem aumentar e contribuir muito para o aumento de produtividade”.
O executivo recorda que, entre 2012 e 2018, o aumento no investimento em treinamentos corporativos passou de 33% para 89%. Nisso, a transformação digital deixou de ser apenas uma tendência e assumiu força a protagonismo no desenvolvimento de pessoas. “Com a Revolução Digital 4.0, muitas empresas já acompanharam as atualizações e desfrutam de diversos benefícios. E as que não surfaram a onda devem estar cientes dessa necessidade”, diz.
Como aproveitar ao máximo a tecnologia?
Falcão salienta que os atuais recursos tecnológicos favorecem a criação de projetos consistentes de educação corporativa, o que, consequentemente, torna mais robusto o trabalho em prol da aprendizagem. Inicialmente, o diretor da SOU Educação destaca a flexibilidade e a comodidade como fatores trazidos pelas alternativas digitais.
“Soluções como plataformas LMS, que são utilizadas tanto para fazer a gestão, quanto para distribuir conteúdos de aprendizagem, são exemplos de plataformas utilizadas que trazem flexibilidade e a facilidade de poder acompanhar as ações de treinamento a qualquer momento, com acesso 24 horas, 7 dias da semana e de qualquer lugar”, pontua.
A abrangência da transformação digital contribui, também, para oferecer opções customizadas e personalizadas aos mais diferentes públicos. Quanto mais respeitadas as particularidades de cada indivíduo, maior o seu potencial de aprendizagem e de aumento de performance.
“Com a utilização de recursos diversos, como: games, áudios, vídeos e e-books, dentre outros formatos, a compreensão do conteúdo é mais eficaz, pois o colaborador se engaja mais com o assunto. Porém, mais importante do que o formato do conteúdo, é atentar-se em analisar o perfil do público que irá consumir o material. Para ter um bom desempenho na aprendizagem, o segredo está em entender e adequar o conteúdo digital às necessidades do público que o receberá”, orienta Falcão.
Uma vez que traz acessibilidade, a tecnologia permite aos funcionários um aprendizado que acompanha seu próprio ritmo e vai de acordo com suas necessidades individuais. De quebra, os profissionais responsáveis pela capacitação podem realizar análises de dados cada vez mais completas, o que ajuda a identificar lacunas de conhecimento.
“A ideia é que a jornada do treinamento converse com a estrutura da tecnologia, e que exista uma verdadeira sinergia entre formatos de conteúdo e plataforma de aprendizagem, permitindo uma experiência agradável e rica para todos os colaboradores, impactando o engajamento e o desejo dos mesmos em realizar e absorver o máximo dos treinamentos”, finaliza o executivo.
Fonte: RH pra você